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Julho Verde alerta para prevenção ao câncer de cabeça e pescoço

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Dia 27 de julho é a data escolhida mundialmente para falar da prevenção ao câncer de cabeça e pescoço. A ação, que faz parte da campanha Julho Verde, visa conscientizar a população sobre a importância dos cuidados preventivos para diagnóstico precoce da doença, o que aumenta as chances de cura.   

Casos de cânceres de cabeça e pescoço, compreendem os tumores que se originam em regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, seios paranasais e tireoide. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que o câncer de cabeça e pescoço é o quinto mais incidente no Brasil.  

A médica endocrinologista e coordenadora do curso de Medicina da Unic, Denise Maria Dotta Abech, destaca que o câncer da tireoide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. “É válido ressaltar que uma das maneiras de identificar um nódulo na região é por meio do exame clínico feito por médico endocrinologista que palpa a região cervical e observa a presença ou não de nódulos e da necessidade de realização de exames de imagem. A palpação do pescoço a procura de nódulos deve ser realizada também nas consultas clínicas pois pode servir como alerta para o acompanhamento médico, que é indispensável, no diagnóstico e tratamento adequado para cada paciente, respeitando histórico familiar, idade, sexo e condições de saúde”, alerta a médica. 

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A especialista explica que, com a ajuda de um espelho, é possível localizar a tireoide, logo abaixo da cartilagem tireoide, também conhecida pelos pacientes como pomo de Adão, e, ao beber um pouco de água, com a cabeça inclinada para trás, visualizar o movimento da glândula descendo e subindo. É preciso observar se existe algum aumento ou saliência nela, repetindo o teste algumas vezes. Ao notar qualquer alteração, deve-se consultar sem demora um médico endocrinologista.  

Entre os fatores de risco e os sintomas que devem ser observados, para a detecção precoce dos cânceres de cabeça e pescoço estão:  

• História familiar de câncer de tireoide 

• História de exposição a radiações  

• Hábito de ingesta elevada de iodo (alguns carcinomas de tireoide) 

• Hábito de tabagismo e etilismo 
• Aparecimento de nódulo visível ou palpável no pescoço 
• Manchas brancas ou avermelhadas na boca 
• Feridas que não cicatrizam na boca por mais de duas semanas 
• Dor na garganta prolongada 
• Dificuldade ou dor para engolir 
• Alterações na voz ou rouquidão por mais de 15 dias 

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Esses sinais também são causados por outras condições clínicas. Portanto, é importante conversar com seu médico. Consultar um médico especialista no assunto e cumprir com a realização de exames prescritos é essencial para um diagnóstico precoce.

“Quando falamos de prevenção, é preciso reafirmar que evitar o tabagismo e consumo de álcool, além de manter a saúde bucal e alimentação saudável em dia, são recomendações primárias para evitar o surgimento dos cânceres de cabeça e pescoço e outras doenças graves. O acompanhamento de um profissional da área pode permite o diagnóstico precoce e aumenta as chances de cura destes tumores”, completa Denise. Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), mais de 36 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço atingirão homens e mulheres brasileiros em 2022.

Destes, cerca de 15 mil na cavidade oral; quase 8 mil na laringe e 13.780 na tireoide.    

Julho Verde

O nome Julho Verde remete à esperança e aborda o tema do cuidado e preocupação. Isso porque, alguns desses tipos de tumor podem alcançar até 90% de cura se tratados precocemente. 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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