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Justiça remarca para novembro julgamento de homem acusado de chacina em Sinop

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A justiça de Sinop remarcou para o dia 27 de novembro o júri de um homem acusado de envolvimento em uma chacina ocorrida em dezembro de 2021, no bairro Adriano Leitão. Foram mortos Laurielson França Souza, de 30 anos, Rubenilson de Jesus Silva Monteiro, de 38 anos, Emerson Renaio Ribeiro Pereira, de 22 anos, e Bruno Beche Garcia Sousa, de 23 anos.

O suspeito seria julgado nesta terça-feira. Porém, o Ministério Público do Estado (MPE) entrou apontou a ausência de uma testemunha considerada indispensável, e a Justiça optou por remarcar do julgamento para novembro.

Um homem e uma mulher respondem pelos crimes. No entanto, este ano, a Justiça determinou que a ação penal contra os dois acusados fossem separadas. Isso porque, em outubro do ano passado, ficou definido que a dupla seria levada a júri popular. Como apenas a acusada recorreu da decisão, a justiça desmembrou o processo, para que o o outro réu não fosse prejudicado. Com isso, ele será julgado antes.

O réu será levado a júri popular por homicídio duplamente qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime ainda teria a participação de um terceiro suspeito, que, por não ter sido localizado, também teve o processo separado dos demais.

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A mulher foi presa no Jardim das Oliveiras, em Sinop. Já o suspeito foi localizado em Porto dos Gaúchos (140 quilômetros de Sinop). Conforme Só Notícias já informou, as quatro vítimas eram do Maranhão e estavam em Sinop trabalhando.

Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/arquivo)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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