MATO GROSSO
Laboratório Central de Mato Grosso realizou cerca de 700 mil exames
MATO GROSSO
Em quase quatro anos, o Laboratório Central do Estado de Mato Grosso (Lacen-MT), gerido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), realizou cerca de 700 mil análises laboratoriais. Entre as análises estão teste de Covid-19, dengue e influenza.
Conforme dados da unidade, em 2019, foram realizados 74.422 exames. Em 2020, foram 195.181 análises, seguidas de 328.050 em 2021. Um levantamento parcial de janeiro a novembro de 2022 aponta a realização de 99.910 exames.
O secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde, Juliano Melo, avalia positivamente o trabalho desenvolvido pela instituição e ressalta a importância das ações do laboratório para o Sistema Único de Saúde (SUS) de Mato Grosso.
“Ao longo desses anos nós modernizamos nossos sistemas, qualificamos os profissionais e aperfeiçoamos a estrutura da unidade. Todo esse investimento resultou no melhor atendimento da população”, diz Juliano.
O laboratório é referência para os 141 municípios de Mato Grosso na realização de análises laboratoriais de vigilância em saúde, atende com prioridade as áreas de vigilância em saúde – seja ambiental, sanitária, epidemiológica e do trabalhador. Nestas áreas, realiza análises para diagnóstico dos agravos de notificação compulsória como dengue, hepatites, febre amarela, leptospirose, hantavírus, leishmaniose visceral canina e humana e HIV, dentre outras.
Durante a pandemia pela Covid-19, o Lacen passou de cerca de 60 análises de exames laboratoriais por mês para mais de 4 mil por dia, com laudo e parecer técnico dos resultados para a unidade de Vigilância em Saúde. A equipe da unidade é composta por 130 profissionais preparados para atender todos os municípios mato-grossenses.
Para a diretora do Lacen, Elaine Cristina, os avanços não seriam possíveis se não fosse a dedicação dos servidores e uma gestão comprometida com o SUS. “Na nossa avaliação de desempenho das ações, nós refletimos sobre o quanto somos gratos por todo investimento realizado na unidade e nos resultados alcançados. Cada servidor é responsável pelo avanço do Lacen”, diz a gestora.
Nova sede
Até o mês de fevereiro de 2022, os serviços do Lacen funcionavam anexo ao Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidades (Cermac), localizado em Cuiabá, na Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 63, centro. Visando um ambiente mais moderno e amplo, a SES inaugurou, em março deste ano, a nova sede provisória do Laboratório e da Superintendência de Vigilância em Saúde, na Rua Santiago, bairro Jardim das Américas.
A sede definitiva do Lacen está em construção anexa ao Hospital Central, localizado no Centro Político Administrativo. A obra conta com um investimento de R$ 11,8 milhões e deverá ser concluída em 2023. O local contará com uma estrutura de cerca de 2.500 m².
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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