MATO GROSSO
Licença para duplicação da MT-251 e obra definitiva do Portão do Inferno é analisada pela Sema desde 2017
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Durante audiência pública na Assembleia Legislativa (ALMT), nesta sexta-feira (19), a
secretária-adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos, Lilian Ferreira dos
Santos, afirmou que o processo de licenciamento ambiental (EIA/RIMA) para obras de
duplicação da MT-251 e no Portão do Inferno está em analise desde 2017 na Secretaria de Meio
Ambiente (Sema), aguardando informações mais detalhadas da Secretaria Estadual de
Infraestrutura e Logística (Sinfra)
De acordo com a adjunta, a secretaria teve a delegação de competência do Ibama em 2017
para tratar tanto das obras de restauro quanto do estudo de impacto ambiental, que traz uma
solução definitiva em relação à Estrada de Chapada (duplicação e obra no Portão do Inferno).
Em relação ao Portão do Inferno, a Sinfra estuda ao menos duas soluções para garantir a
segurança dos motoristas que trafegam pela MT-251: a construção de um túnel por entre os
paredões e uma ponte suspensa.
Lilian explica, no entanto, que em caso de uma definição e apresentação do projeto, a Sinfra
não teria autorização para realização das obras, pois ainda não apresentou detalhes e
explicações para questionamentos feitos pela Sema, assim como pelo ICMBio, dentro do
processo que está sob análise dos técnicos da Pasta ambiental.
“Estando o projeto pronto, nós precisamos finalizar a análise do EIA/ARIMA – que está em
análise desde 2017 -, liberar a licença prévia e de instalação. Normalmente não leva tanto
tempo, não é um processo simples, mas isso depende da Sinfra. Tenho certeza que não é um
estudo simples de ser feito”, disse, durante a audiência.
“Hoje, o que pode ser feito no Portão do Inferno é a colocação das telas, nenhuma obra em
relação a túnel ou obra. Só posso responder sobre prazos após ter todas as informações que a
Sinfra precisa prestar, não só as que foram solicitadas pela Sema como também pelo ICMBio.
Com tais informações, posso dar certeza que vamos fazer a análise com prioridade”.
O que está liberado
A secretária-adjunta explicou que os serviços de contenção no Portão do Inferno, como a
instalação de telas para conter a terra que tem desmoronado do paredão, já estão autorizados,
pois são considerados de restauro.
“Existe uma licença de instalação que está válida e permite que a Sinfra possa fazer
terraplanagem, contenção sobre a ponte do Rio Mutuca, limpeza da faixa de domínio,
drenagem, recuperação de defensa e guarda-corpos e tapa-buracos. São obras consideradas
de menor impacto ambiental, por isso foram feitas dentro de uma licença prévia que está em
vigor”, reforçou.
Lilian disse que as obras de duplicação da estrada e no Portão do Inferno estão dentro do
estudo de impacto ambiental, que iniciou em 2017, sendo que em 2018 houve duas
audiências públicas para apresentar o estudo, então, isso vem se desenvolvendo.
“Dentro do processo de licenciamento é que vamos analisar a questão da obra definitiva. Hoje
não está autorizado nenhuma intervenção definitiva. Existe dentro do processo de
licenciamento, também, a participação do ICMBio, que fez em 2018 um ofício com várias
pendências a serem respondidas. Então, existe essa participação do ICMBio no processo de
licenciamento”, pontuou.


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CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras

O Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT) está reforçando as orientações sobre a nova forma de identificação das Unidades Consumidoras (UCs), implantada recentemente pelas distribuidoras em diversas regiões do país. A atualização tem como objetivo padronizar os cadastros, aumentar a precisão nos atendimentos e aprimorar o controle das informações no setor elétrico.
A mudança foi determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), como parte de um processo mais amplo de modernização dos serviços de distribuição e digitalização do relacionamento com o consumidor. Uma das medidas adotadas pelo conselho é entrega de folder informativo com as orientações sobre a mudança. O prazo de conclusão para a padronização é 31 de dezembro.
Essa padronização traz benefícios diretos para os clientes e para o setor como um todo. Entre eles, está a melhoria no processo de cadastramento no CadÚnico – Cadastro Único, feito pelas prefeituras municipais, para que famílias de baixa renda possam receber o benefício da Tarifa Social. Além disso, a atualização simplifica os atendimentos ao cliente e agiliza a resolução de demandas relacionadas ao fornecimento de energia
O que muda?
O código da sua Unidade Consumidora (UC), que aparece na fatura de energia, passará a ter 15 dígitos, estruturados da seguinte forma:
10 primeiros: número sequencial da distribuidora
3 seguintes: identificação da distribuidora, definida pela ANEEL
2 finais: dígitos verificadores para conferir se o número está correto
O novo número de identificação será exibido nas faturas a partir de 01/12/2025 e a atualização será feita de forma automática, sem necessidade de qualquer ação por parte dos clientes da Energisa.
Segundo o vice-presidente do CONCEEL-EMT, Benedito Paulo de Abreu, a nova identificação representa um avanço na modernização do setor. “Estamos em um momento em que a digitalização e a segurança dos dados são essenciais. A padronização das UCs contribui para reduzir erros, garantir mais agilidade no atendimento e proporcionar uma melhor experiência para o consumidor”, afirmou.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.