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Líder do governo afirma que Transporte Zero será votado nesta quarta, mesmo que fora do plenário

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Líder do governo na Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Dilmar Dal Bosco (União)
afirmou que o projeto de lei do Transporte Zero (PL 1363/2023) será votado nesta quarta-feira
(28), mesmo que fora do plenário, em sala fechada. De acordo com o parlamentar, a Mesa
Diretora deve estar preparada para eventualidades, como invasão de pescadores contrários à
proibição do transporte, armazenamento e comercialização do pescado.

“A votação é normal. Eu falei ao presidente que ele que tem que estar preparado. Porque se
nós não tivermos condições de fazer na plenária, tem que fazer igual foi feito na Lei de
Complementar 631, que fizemos no Colégio de Líderes”, disse, relembrando a votação
emblemática ocorrida nos primeiros meses de mandato do governador Mauro Mendes (União),
quando o Paiaguás encaminhou uma série de projetos apelidados de “pacote da maldade”. Na
época, servidores acamparam no plenário e a sessão foi realizada na sala do Colégio de
Líderes, varando a madrugada.

“Se for invadido, lógico que nós vamos passar para algum outro local de votação. Acho que não
tem necessidade nenhuma, até porque a democracia é para isso, a democracia é para
discussão, é para o diálogo, para conversa e o projeto de lei amanhã tem que votar”,
completou.

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Dilmar garante que apesar da pressão de pescadores atingidos pela proibição, o texto será
aprovado com o mesmo placar registrado na primeira votação, do dia 3 de junho – 14 votos
favoráveis. Além disso, avaliou como natural a manifestação realizada na manhã desta terçafeira (27), quando trecho da rodovia que liga Santo Antônio de Leverger a Cuiabá foi bloqueada
por algumas horas.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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