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Limpurb realiza limpeza em córregos duas vezes por ano e reforça pedido para auxílio da população para conservação

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Cada um dos 33 córregos de Cuiabá passa por processo de retirada de resíduos e descartes irregulares ao menos duas vezes ao ano. Evitando assim problemas como assoreamento, enchentes e mau cheiro para as populações dos bairros e da região central.

Segundo o diretor e limpeza da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), Anderson Mattos o cronograma de limpeza obedece a uma lista pré-definida pela prefeitura, que prioriza pontos mais críticos. Uma equipe com 8 profissionais e máquinas como retroescavadeira e caminhão trabalham diariamente para realizar o serviço.

“A Limpurb realiza um serviço contínuo de limpeza dos córregos, é um trabalho essencial e que nós valorizamos muito porque compreendemos a importância dos recursos hídricos em uma cidade como Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro pede que a nossa atenção constante e estamos atendendo aos pedidos dos bairros com rapidez, mas precisamos contar também com o apoio da população, que deve evitar jogar lixo nos córregos”, afirmou o diretor-presidente da Limpurb, Júnior Leite.

Em muitos casos, córregos que passam por Cuiabá são completamente limpos três vezes ao ano. Isso acontece porque logo após o fim do serviço da Limpurb ocorre lançamento de resíduos irregular no local, como entulho e lixo doméstico.

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O volume de lixo lançado em córregos é tão grande que a equipe responsável pelo serviço retira quatro caminhões de lixo em cada córrego onde o serviço é realizado, segundo o coordenador técnico de limpeza, Valmir Molina.

“Entre os resíduos recolhidos no leito dos córregos, além do lixo orgânico, estão restos de construção, pneus, latas e garrafas, móveis velhos, eletrodomésticos, carcaça de carros e motos, animais mortos e muito lixo ensacado”, afirma Molina.

O que muita gente não sabe é que a Limpurb e a prefeitura de Cuiabá oferecem um serviço de agendamento de mutirões para a coleta de móveis inservíveis denominado Cata Treco, que pode ser solicitado através do número  65 992436502 (WhatsApp).

Atualmente a Limpurb trabalha no córrego do bairro Jardim Florianópolis desde a última segunda-feira (27), com a previsão de seguir até a próxima semana, encerrando na próxima segunda-feira (4/12).

A partir de dezembro, bairros como Areão, Canjica, Dom Bosco, Pedregal, São Mateus, centro América e Dom Aquino, cortados pelo córrego do Barbado, serão atendidos pela Limpurb.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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