MATO GROSSO
Linhas de crédito do Governo de MT para turismo são apresentadas a mais de 80 representantes de municípios
MATO GROSSO
No encontro, o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, e o diretor da Agência de Fomento Desenvolve -MT, Hélio Tito, apresentaram as linhas de crédito voltadas aos empreendedores que podem ampliar o atendimento e a prestação de serviços aos turistas.
“Para o turismo, a Agência da Desenvolve- MT oferece uma diversidade para quem quer empreender no setor. São oportunidades divididas em modalidades de financiamento para projetos de melhorias de obras civil, pousadas, transporte de turistas, hotéis, por exemplo. Ofertas que estão entre as melhores do mercado com taxas de juros entre 1% e 2% ao mês”, afirmou.
Micro e pequenos empresários, que atuam no trade turístico e estão registrados no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo, podem solicitar o crédito por meio da Desenvolve MT.
A linha de crédito Desenvolve Turismo possui quatro modalidades para investimentos ofertadas aos empreendedores, e podem ser aplicadas em projetos de obra civil, capital de giro, aquisição de máquinas, equipamentos e veículos utilitários. Os valores a serem financiados variam de R$ 300 mil a R$ 1 milhão de acordo com análise do crédito. Para o Microempreendedor Individual (MEI) o valor é de até R$ 20 mil.
Cachoeira Salto Utiariti em Campo Novo Dos Parecis/ Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
De acordo com o Ministério do Turismo, Mato Grosso têm 15 regiões turísticas e cerca de 70 municípios que apresentam potencial turístico no estado.
Além desse auxílio, o secretário da Sedec- MT, César Miranda, destacou aos gestores municipais que o governo estadual tem destinado recursos para obras em infraestrutura nos principais destinos e na construção de pontos turísticos e que também está abrindo oportunidade para quem quer empreender no setor.
“O Governo do estado vem atuando com apoio aos empreendedores do setor, com a oferta de linhas de crédito da Agência Desenvolve MT, capacitações profissionais, consultorias e investindo em praticidade no processo e atendimento de abertura de novos negócios, isso tudo incentiva o empreendedorismo também no setor turístico. Esse diálogo com os municípios é muito importante, porque estamos tocando obras para fomentar o turismo, então ouvir os gestores, trocar experiências para que possamos juntos possamos trabalhar para atrair mais turistas e divulgar ainda mais as nossas potencialidades turísticas”, afirmou César.
O secretário municipal de turismo de Poconé, Manoel Salvador, contou que as obras na Transpantaneira já vêm impactando positivamente o turismo na região.
“Essas obras do Governo do Estado na Transpantaneira como a substituição das pontes de madeira pelas pontes de concreto este ano já impulsionou o movimento turístico no nosso Pantanal. Não tem como não agradecer esse olhar da gestão para o nosso turismo em Poconé. São 140 km de estrada de chão e essas obras vão atrair turistas e animar o setor a investir”, destacou o secretário.
Investimentos
Os municípios de Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço, Luciara, São Félix do Araguaia, Cáceres, Jaciara, Chapada dos Guimarães, Barra do Bugres e Porto Estrela já estão recebendo recursos para a construção e revitalização de pontos turísticos e obras de melhorias no acesso. As obras buscam potencializar o turismo regional, e ainda abrem espaço para atividades de lazer.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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