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Lipedema: condição pouco diagnosticada que afeta milhares de mulheres e compromete a qualidade de vida

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A dermatologista Dra. Sullege Suzuki, traz explicações importantes sobre a doença, os sintomas e as abordagens de tratamento que vão além da estética. É um tema atual, relevante para a saúde da mulher e ainda pouco abordado na mídia.

Segue o material completo em anexo. Se precisar de mais informações ou quiser entrevistar a especialista, estou à disposição!

Lipedema: condição pouco diagnosticada atinge principalmente mulheres e afeta qualidade de vida
Distúrbio atinge milhões de mulheres e exige diagnóstico preciso e tratamento multidisciplinar, como explica a dermatologista Dra. Sullege Suzuki

Apesar de atingir uma parcela significativa da população feminina, o lipedema ainda é uma condição subdiagnosticada e cercada de desinformação. Estima-se que cerca de 11% das mulheres em todo o mundo convivam com o distúrbio, caracterizado pelo acúmulo anormal de gordura, geralmente nos membros inferiores e superiores, associado a dor, inchaço e sensibilidade ao toque.

“O lipedema não é uma simples questão estética. Ele envolve dor crônica, sensação de peso nos membros e impacto direto na qualidade de vida. Muitas mulheres passam anos buscando respostas antes de receberem o diagnóstico correto”, explica a dermatologista Dra. Sullege Suzuki.

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A condição tende a surgir ou se intensificar em fases de alteração hormonal — como puberdade, gravidez ou menopausa — e não responde de forma significativa a dietas ou exercícios físicos. Por isso, é comum que pacientes enfrentem julgamentos ou autocrítica, acreditando tratar-se de excesso de peso ou falta de disciplina, quando na verdade há um fator clínico em curso.

Segundo a especialista, o tratamento do lipedema requer uma abordagem individualizada e integrada. Entre os recursos adotados estão tecnologias como criofrequência e Morpheus, bioestimulação de colágeno, drenagem linfática e protocolos personalizados para gordura localizada. “O objetivo é aliviar a dor, melhorar a mobilidade e contribuir para que a paciente volte a se sentir bem no próprio corpo”, afirma a médica.

Além dos tratamentos físicos, o cuidado nutricional também é considerado um aliado importante. Estratégias alimentares direcionadas ajudam a reduzir processos inflamatórios e a potencializar os efeitos das terapias. “Cada paciente apresenta um histórico e necessidades específicas. Por isso, o acompanhamento deve ser cuidadoso e multidisciplinar, respeitando o tempo e os limites do corpo”, reforça a dermatologista.

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Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar a progressão do lipedema, amenizar os sintomas e retomar o bem-estar. Ainda pouco conhecido entre a população, o tema exige mais visibilidade e acesso à informação de qualidade, especialmente entre as mulheres — as principais afetadas pela condição.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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