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Livro escrito por professora da Rede Estadual homenageia mulheres mato-grossenses

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Foi com o objetivo de trazer visibilidade às mulheres que fizeram história no Estado, no decorrer dos conteúdos trabalhados na disciplina de história, que a professora da Escola Estadual Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá, Bruna Myrtes Baldo, escreveu o livro paradidático “Mulheres de Mato Grosso”. A obra é composta por dez biografias e ilustrações de mato-grossenses que marcaram sua época.

Parte integrante de sua tese de mestrado, a proposta do material é servir de suporte e complemento para professores de história em sala de aula, por meio das histórias de vida de Tereza de Benguela, Maria Bernarda Poupino, Mãe Bonifácia, Rosa Bororo, Bernardina Rich, Maria Dimpina, Zulmira Canavarros, Lígia Borges de Figueiredo, Dunga Rodrigues e Maria Taquara.

O livro também dispõe de uma tabela com sugestões de formas para trabalhar as biografias com os conteúdos programáticos, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento de Referência Curricular para Mato Grosso (DRC-MT).

“As mulheres sempre ficaram a margem da história. Nos materiais didáticos que usamos em sala de aula, a maioria dos personagens são homens que estão em posição de poder. Por conta dessa falta de representatividade percebi a urgência de se produzir material para a educação básica que suprisse essa falta”, ressalta a professora.

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Educadora da Rede Estadual de Ensino desde 2012, Bruna destaca que o livro contribui em diversos aspectos para a formação educacional e enfatiza a importância de discutir a história de mulheres no ambiente escolar. “O livro possibilita que discussões relacionadas a luta das mulheres na sociedade se tornem mais amplas. Por meio desses debates na escola, conseguimos formar estudantes com pensamento mais crítico e reflexivo”.

Ela acrescenta que possui planos para disponibilizar o livro impresso em breve. No momento ele está disponível em formato digital gratuitamente aqui.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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