MATO GROSSO
Livro escrito por professora da Rede Estadual homenageia mulheres mato-grossenses
MATO GROSSO
Foi com o objetivo de trazer visibilidade às mulheres que fizeram história no Estado, no decorrer dos conteúdos trabalhados na disciplina de história, que a professora da Escola Estadual Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá, Bruna Myrtes Baldo, escreveu o livro paradidático “Mulheres de Mato Grosso”. A obra é composta por dez biografias e ilustrações de mato-grossenses que marcaram sua época.
Parte integrante de sua tese de mestrado, a proposta do material é servir de suporte e complemento para professores de história em sala de aula, por meio das histórias de vida de Tereza de Benguela, Maria Bernarda Poupino, Mãe Bonifácia, Rosa Bororo, Bernardina Rich, Maria Dimpina, Zulmira Canavarros, Lígia Borges de Figueiredo, Dunga Rodrigues e Maria Taquara.
O livro também dispõe de uma tabela com sugestões de formas para trabalhar as biografias com os conteúdos programáticos, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento de Referência Curricular para Mato Grosso (DRC-MT).
“As mulheres sempre ficaram a margem da história. Nos materiais didáticos que usamos em sala de aula, a maioria dos personagens são homens que estão em posição de poder. Por conta dessa falta de representatividade percebi a urgência de se produzir material para a educação básica que suprisse essa falta”, ressalta a professora.
Educadora da Rede Estadual de Ensino desde 2012, Bruna destaca que o livro contribui em diversos aspectos para a formação educacional e enfatiza a importância de discutir a história de mulheres no ambiente escolar. “O livro possibilita que discussões relacionadas a luta das mulheres na sociedade se tornem mais amplas. Por meio desses debates na escola, conseguimos formar estudantes com pensamento mais crítico e reflexivo”.
Ela acrescenta que possui planos para disponibilizar o livro impresso em breve. No momento ele está disponível em formato digital gratuitamente aqui.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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