MATO GROSSO
Livros para o ano letivo 2023 são entregues às escolas estaduais de MT
MATO GROSSO
Professores e estudantes da rede estadual de ensino vão iniciar o ano letivo de 2023, no dia 6 de fevereiro, com o material didático impresso do Sistema Estruturado de Ensino em mãos. Os livros já estão sendo enviados às escolas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).
Todo o conteúdo programático regionalizado foi atualizado e revisado, seguindo os padrões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Documento de Referência Curricular de Mato Grosso (DRC-MT).
Outra novidade são as capas, que foram criadas por 51 estudantes de vários municípios que participaram do ‘Concurso Artístico Você na capa: Compartilhe seu talento’, promovido pela Seduc-MT no segundo semestre de 2022.
Apoiado em textos didáticos, exercícios diferenciados, o Sistema Estruturado de Ensino pode ser acessado via Plataforma Plural em sala de aula por meio de chromebook, celular, tablet ou computador. Consiste em uma forma eficiente de ensinar e de aprender, no qual o estudante pode dar continuidade aos estudos em casa. Une material físico e ambiente virtual, estimulando o estudante a se tornar protagonista do próprio conhecimento.
O secretário estadual de Educação, Alan Porto, observa que as políticas educacionais do Sistema Estruturado de Ensino contemplam as mais diversas áreas do conhecimento e estão organizadas de acordo com as necessidades de cada ano, considerando a progressão das aprendizagens.
“A plataforma virtual oferta o acesso aos conteúdos didáticos de todas as áreas do conhecimento, com possibilidade de pesquisa e aprimoramento do aprendizado, possibilitando a plena integração com o material estruturado de ensino”, afirma o secretário.
Com essa ferramenta pedagógica, a Seduc-MT realiza avaliações bimestrais que permitem que gestores e professores verifiquem a aprendizagem dos estudantes nas principais habilidades esperadas em diferentes momentos do ano letivo, possibilitando orientações para o planejamento pedagógico e recuperação da aprendizagem de forma focada e diferenciada para cada nível de dificuldade.
Também permite implementar a cada ano letivo o circuito de gestão pedagógica que prevê a aplicação e o gerenciamento de estratégias metodológicas e sistemáticas, com foco na melhoria dos resultados de aprendizagem dos estudantes.
Além do material didático impresso, o Sistema Estruturado de Ensino conta com outras frentes estratégicas, como a plataforma digital, formação continuada dos professores, avaliações bimestrais e anual, além do circuito de gestão pedagógica. Começou a ser usado pela rede estadual no ano letivo de 2022, por meio de contrato entre o Governo do Estado, a Seduc-MT e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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