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Mais de 140 pessoas foram presas por embriaguez ao volante em janeiro

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Em janeiro de 2023, 143 pessoas foram presas por embriaguez ao volante durante as 25 edições da Operação Lei Seca realizadas em Mato Grosso. A fiscalização integrada ocorreu nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Cáceres, Sorriso, Alta Floresta e Sinop.

Conforme o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), o mês de janeiro terminou com a remoção de 697 veículos e com a confecção de 1.045 Autos de Infração de Trânsito (AITs). Destes, 309 condutores foram notificados por conduzir veículo sob influência de álcool.

Somente em Cuiabá e Várzea Grande foram 38 pessoas detidas e 1.180 testes de alcoolemia aplicados. As duas cidades contabilizaram a remoção de 357 veículos e emissão de 538 AITs.

12ª edição

A mais recente edição da Operação Lei Seca foi realizada na madrugada de domingo (06.02) em dois pontos na Capital, simultaneamente. Uma equipe se concentrou na Avenida Tenente Coronel Durante (Prainha), próximo ao Shopping Popular, e outra na Manoel José de Arruda (Avenida Beira Rio), no bairro Dom Aquino.

Esta foi a 12ª edição, que resultou na detenção de 13 pessoas por crime de embriaguez e na aplicação de 88 testes. Dos 86 veículos fiscalizados, 44 veículos foram removidos, sendo 35 carros e nove motocicletas.

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A ação terminou com emissão de 68 AITs. Do total, 20 foram por condução de veículo sob efeito de álcool, 156 por conduzir veículo sem possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e 11 por condução de veículo sem registro ou não licenciado, entre outras.

A Operação Lei Seca tem o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar (CBM), o Departamento de Trânsito (Detran-MT), Delegacia Especializada de Trânsito (Deletran), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) em Cuiabá e da Guarda Municipal em Várzea Grande.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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