MATO GROSSO
Mais de 31 mil procedimentos odontológicos foram realizados pelo Ceope em 2024
MATO GROSSO
O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), unidade administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), realizou 31.320 procedimentos em 2024, o maior número desde 2019. Em comparação com o ano de 2023, houve um aumento de 2.954 procedimentos realizados.
“O aumento no número de procedimentos realizados pelo Ceope demonstra o comprometimento do Governo do Estado com a saúde em Mato Grosso. Neste ritmo, o nosso objetivo é que esse número seja ainda maior no ano que vem e assim sucessivamente”, declarou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Desde 2019, foram realizados 100.759 procedimentos. Destes, 13.545, foram executados em 2019, 3.802 em 2020 e 7.052 em 2021. Os anos de 2020 e 2021 tiveram menos atendimentos devido à pandemia da Covid-19. Já em 2022 e 2023, o Ceope realizou 16.674 e 28.366 procedimentos, respectivamente.
A diretora do Ceope, Martha Aquilino, destaca a singularidade do serviço prestado pela unidade. Atualmente, existem 11.949 pacientes cadastrados na unidade.
“O Ceope realiza um trabalho extremamente importante, que é o de atendimento às pessoas com deficiência, entre elas aquelas que sofrem com as mais diversas patologias e distúrbios neurológicos. Além, é claro, do diagnóstico precoce de câncer bucal, que possibilita a procura pelo tratamento de forma mais rápida”, pontuou.
O Ceope é um Centro de Especialidades Odontológicas tipo II, credenciado junto ao Ministério da Saúde, que oferta atendimento nas especialidades de endodontia, periodontia, cirurgia oral menor, dentística, prótese (total e/ou parcial removível) e odontopediatria.
A unidade especializada presta atendimentos odontológicos para pacientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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