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Mais de 50 mil produtores rurais já fizeram a comunicação de estoque de rebanho ao Indea

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Mais de 50 mil produtores rurais já realizaram a comunicação do número de animais nas propriedades junto ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) desde o início da campanha, no dia 1º de maio.

A comunicação de rebanho é obrigatória. Na parte bovina, a campanha substitui a vacinação contra a febre aftosa, que não é mais necessária este ano, após 40 anos de imunização.

Além dos criadores de gado, os produtores rurais de outras dez espécies (búfalos, cabras, ovelhas, suínos, cavalos, jumentos, mulas, galinhas, abelhas e peixes) também precisam fazer a comunicação da quantidade de animais na sua propriedade junto ao Indea.

Desde o dia 8 de maio, o produtor rural que não fez a comunicação não consegue mais emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), ficando impedido de comercializar os animais, exceto para abate.

Também existe a previsão de outras penalidades, como aplicação de multas, que podem chegar a soma de R$ 6 mil, para aqueles que não realizarem a comunicação no prazo. A campanha de atualização do estoque de rebanho termina dia 31 de maio.

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Comunidades e Assentamentos
Produtores rurais instalados em comunidades e assentamentos também precisam fazer a atualização de estoque de rebanho. Servidores da autarquia têm realizado pontos volantes em áreas onde há grande quantidade de produtores rurais da agricultura familiar para garantir a atualização no sistema do Indea.

Na ultima sexta-feira (19.05), uma equipe esteve em Peixoto de Azevedo, no assentamento do Distrito de União do Norte – maior assentamento da América Latina, com 3,6 mil famílias assentadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) -, para auxiliar os produtores da localidade a responder o questionário do informe de rebanho.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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