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Mais de 700 crianças recebem atividades lúdicas do Detran sobre educação para o trânsito

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Mais de 700 crianças de escolas de Cuiabá e Várzea Grande participaram, ao longo da semana, de palestras e atividades interativas promovidas pela Coordenadoria de Ações Educativas de Trânsito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). As atividades fizeram parte da semana especial em comemoração ao Dia das Crianças, com objetivo de sensibilizar o público infanto-juvenil para os cuidados no trânsito.

Conforme a coordenadora de Ações Educativas de Trânsito do Detran, Gresiella Almeida, nas ações foram repassadas informações às crianças sobre condutas seguras no trânsito, cores das placas e sinalização, importância da travessia na faixa de pedestre e do uso dos dispositivos de segurança nos veículos, como a cadeirinha e assento de elevação, uso dos equipamentos de contenção de segurança para bicicleta, entre outras informações.

“Também sensibilizamos os professores para uma conduta segura no momento da chegada e saída da criança na escola. Agora nossa intenção é dialogar com os pais para fortalecer esse trabalho preventivo para um trânsito mais seguro”, observou. 

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A coordenadora pedagógica da creche municipal Santa Inês, no bairro Poção, Alcimare Brandão de Oliveira, falou sobre a ação educativa recebida na unidade escolar.

“A ação abordou de forma lúdica sobre as regras e normas que tanto pedestre como veículos devem seguir no trânsito. Agradecemos a equipe pela ação realizada com os alunos e por trazer essa sensibilização da importância da preservação da vida, com o respeito no trânsito”, falou.

O encerramento da “Semana Especial Criança Segura no Trânsito” foi nesta sexta-feira (14.10), no CMEI Joanita Campos, no bairro Jardim Eldorado, em Várzea Grande.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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