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Mapeamento de áreas de risco em Nova Ubiratã vai subsidiar ações preventivas

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A Defesa Civil de Mato Grosso realizou, nesta quarta e quinta-feira (13 e 14.03), o mapeamento das áreas de risco no municípo de Nova Ubiratã (a 428 km de Cuiabá). A ação tem caratér preventivo e visa subsidiar a elaboração, por parte do município, de um plano de resposta em caso de emergência.

“O mapeamento foi solicitado pela Prefeitura, diante da preocupação dos gestores do município e da sociedade organizada com ocorrências meteorológicas no município. Fizemos orientações e indicamos alguns caminhos para que sejam tomadas as medidas preventivas ou corretivas nos locais mapeados, para prevenir possíveis desastres”, explicou o coordenador de Prevenção e Preparação da Defesa Civil Estadual, subtenente BM José Bruno de Souza Filho.

Na quarta-feira, a equipe estadual se reuniu com o prefeito Edegar Bernardi, gestores municipais e representantes da sociedade organizada para tratar das ações de mapeamento das áreas de risco do município. Já nesta quinta-feira a equipe foi a campo para as vistorias.

Na atividade, os agentes da Defesa Civil identificam as áreas suscetíveis a desastres, como alagamentos, enxurradas e movimento de massa, e avaliam a probabilidade da ocorrência.

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Por meio do mapeamento topográfico, as equipes também obtêm as características físicas da região, como elevações, rios, estradas e a localização das casas. A ação ainda envolve o mapeamento de vulnerabilidade, por meio do qual a Defesa Civil avalia a exposição e capacidade de resposta do município em caso de desastre.

O levantamento da Defesa Civil Estadual, que será entregue à Prefeitura, vai subsidiar a adoção de medidas preventivas. 

Ações de mapeamento

Neste ano, a equipe da Defesa Civil Estadual também já realizou o mapeamento de áreas de risco nos municípios de Jauru e Comodoro, no mês de fevereiro. 

A ação em Comodoro foi acompanhada pela Defesa Civil de Vilhena (RO), que veio ao Estado aprender a metodologia utilizada pela Defesa Civil de Mato Grosso.

O próximo mapeamento será realizado no município de Nova Mutum, entre os dias 26 e 28 de março. 

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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