MATO GROSSO
Mato-grossenses podem agendar visitas do Censo 2022 por telefone
MATO GROSSO
Mato-grossenses que não responderam ao Censo 2022 ainda podem participar até o final de fevereiro. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) expandiu para os 141 municípios do Estado o serviço gratuito de agendamento por telefone para a realização da entrevista.
O Censo Demográfico ocorre em todos os municípios do país e tem por objetivo coletar dados que tragam um retrato da população brasileira. Em Mato Grosso, dados do IBGE mostram que a pesquisa já está na etapa final, com 80% da população estimada recenseada.
“Por meio das informações levantadas na pesquisa é possível criar políticas públicas efetivas para todo o Estado. É com base na contagem de habitantes e de domicílios que são definidos, por exemplo, os repasses de recursos para saúde e partilha de receita de impostos”, explica o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo.
Quem ainda não respondeu ao Censo 2022 pode ligar de telefones fixos ou celulares para o telefone 137 e agendar a visita de um recenseador. A pessoa que fizer contato responderá a alguns questionamentos que visam identificar se algum outro morador já participou da pesquisa. Depois disso, a equipe local do IBGE vai presencialmente para fazer a entrevista. A pesquisa completa não acontece por telefone, somente a marcação do atendimento na residência.
Um ponto importante, segundo o IBGE, é que a ligação não parte do Instituto, ou seja, não é o recenseador que ligará para fazer a pesquisa. O contato sempre é iniciado pelo cidadão. Além disso, os dados informados pela população para o Censo são sigilosos.
“É importante que as pessoas que não estavam em casa quando o recenseador fez a visita, ou mesmo aquelas que não quiseram responder o questionário em um primeiro momento, se motivem a colaborar com a construção de estatísticas confiáveis sobre o país, que são imprescindíveis para o desenvolvimento futuro de políticas públicas”, diz a coordenadora do Centro de Entrevistas Telefônicas Assistidas por Computador do IBGE, Andrea Salvador.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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