MATO GROSSO
Mato Grosso conquista 34 medalhas no Meeting Paralímpico
MATO GROSSO
Com apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), Mato Grosso foi destaque no ranking de medalhas conquistadas no Meeting Paralímpico 2022, competição realizada nesta quarta-feira (05), no Estado de Goiás.
Foram 34 medalhas para os atletas de Mato Grosso. Entre competições de atletismo e natação, a equipe de Alta Floresta conquistou 18 medalhas, seguida por atletas de Cuiabá, com 11, e cinco medalhas conquistadas pela equipe de Sinop. São 17 ouros, 14 medalhas de prata e três de bronze.
“O destaque para os atletas de Alta Floresta veio não só pelo quantitativo de medalhas, mas também por todo esforço empenhado para participar do evento. São somadas, ida e volta, 48 horas rodando pelos Estados de Mato Grosso e Goiás”, ressalta Alex Lili, representante do Segmento das Pessoas com Deficiência do Conselho do Desporto de Mato Grosso (Consed).
Adriano dos Santos, atleta da natação de Sinop, bolsista do projeto Olimpus, conquistou o tricampeonato brasileiro nos 100 metros borboleta, campeão nos 100 metros costas, além de medalha de prata nos 100 e 400 metros livre.
“Estou muito feliz pelos resultados alcançados. Agradeço muito a oportunidade de representar Sinop e Mato Grosso numa das mais importantes competições paradesportivas do país”, comemora Adriano.
O Projeto Olimpus dá suporte para a maioria dos paratletas que participaram do Meeting Paralímpico. Recentemente o Projeto Olimpus foi ampliado com novas categorias, valores atualizados e ainda mais abrangente, garantindo assim bolsa-atleta, bolsa-técnico e premiação por desempenho a atletas, paratletas e atletas-guia, em modalidades individuais e coletivas, e aos seus treinadores.
“Estamos muito orgulhosos dos nossos atletas. A partir da criação do Projeto Olimpus, já colhemos resultados muito positivos. E a quantidade de medalhas dos atletas mato-grossenses no Meeting Paralímpico 2022 é mais uma conquista desse projeto tão poderoso de incentivo ao esporte em Mato Grosso, hoje, o mais relevante programa financeiro para desenvolvimento do esporte em Mato Grosso”, comemora David Moura, secretário adjunto de Esporte da Secel-MT.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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