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Mato Grosso é 5º do país no Ranking de Competitividade dos Estados

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O Governo de Mato Grosso voltou a ser destaque no Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado na manhã desta terça-feira (13.09). Neste ano o Estado alcançou o 5º lugar, subindo duas posições em relação ao ranking de 2021.

O principal destaque do Estado foi no quesito Solidez Fiscal, no qual ficou em 1º lugar. O pilar é considerado a condição fundamental para o crescimento sustentável, com impacto direto na credibilidade fiscal e financeira dos Estados. Em 2019, Mato Grosso ocupava a 24ª posição no ranking.

Os dados foram apresentados em evento promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em São Paulo (SP). Representaram o Estado o vice-governador, Otaviano Pivetta, e os secretários Rogério Gallo (Casa Civil), Fábio Pimenta (Fazenda) e Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão).

O Ranking de Competitividade avalia 86 indicadores distribuídos em 10 pilares temáticos, sendo eles Segurança Pública, Sustentabilidade Social, Infraestrutura, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Inovação, Potencial de Mercado e Sustentabilidade Ambiental. Mato Grosso apresentou avanço em 6 deles.

Para o vice-governador Otaviano Pivetta, o avanço é fruto de todo o trabalho realizado ao longo da gestão, sobretudo nos meses iniciais, quando foram adotadas medidas para contenção de gastos e aumento de receita.

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“No primeiro ano fiscal de governo encontramos desorganização nas contas, restos a pagar, e uma folha de pagamento que ocupava 60% de toda a receita. Uma desordem total. Então, fizemos um grande pacto com a Assembleia Legislativa e implementamos uma reforma ampla, com diminuição de gastos, aumento sensível de receita e buscamos o equilíbrio das contas”, relatou.

“O Estado, hoje, tem uma capacidade de investimento de até 15% da Receita Corrente Líquida. Estamos construindo seis grandes hospitais, temos projetos para mais de 2,5 mil quilômetros de rodovias, então, o Estado, hoje, está nos trilhos e com recursos organizados para ter um ciclo de crescimento muito bom”, completou.

Outro destaque apontado pelo Ranking de Competitividade foram as melhorias realizadas em infraestrutura e logística, que renderam o avanço de cinco posições em relação ao ranking de 2021. Neste ano Mato Grosso ocupa a 3ª posição geral, enquanto no ano passado ocupava o 8º lugar.

Os avanços também foram registrados nos pilares de Educação, Segurança Pública, Sustentabilidade Ambiental e Capital Humano.

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Gestão premiada

Durante a cerimônia, Mato Grosso recebeu o Prêmio Excelência em Competitividade 2022, na categoria Destaque Crescimento. O diretor-presidente da CLP, Tadeu Barros, ressaltou que o desempenho do Estado o coloca em protagonismo e como exemplo, sob ponto de vista de políticas públicas, em âmbito nacional.

“O Governo de Mato Grosso vem demonstrando, de forma recorrente, a capacidade de olhar para indicadores, dados e evidências, e construir políticas públicas que entreguem valor a sociedade. Mais do que as posições do ranking são as entregas sociais, e ele vem se destacando na questão de infraestrutura e equilíbrio das contas públicas, para, a partir daí, gerar essas políticas importantes para sociedade”, observou.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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