MATO GROSSO
“Mato Grosso está na vanguarda do que a educação brasileira precisa ser”, afirma diretor da FGV
MATO GROSSO
“Em parceria com a FGV, Mato Grosso implantou a cultura de avaliação e de acompanhamento por meio do uso de tecnologia, que garante que cada professor tenha resultados dos estudantes dentro de 48 a 72 horas para construir seu plano de intervenção. Esse grande passo coloca o Estado de Mato Grosso na vanguarda do que a educação brasileira precisa ser e o torna uma grande referência nacional”, ressaltou.
O governador Mauro Mendes ressaltou a responsabilidade desses profissionais em cuidar do investimento público, manter as escolas funcionando adequadamente e articular as políticas educacionais.
“Gestão é tudo. Quando você faz uma boa gestão dentro de casa, numa empresa, num Estado, num país ou num município, ela dá resultados. E as nossas unidades educacionais vão precisar de bons gestores para que cuidem bem do dinheiro que vai ser colocado lá, para manter a escola, para colocar as tecnologias à disposição em funcionamento, para garantir a correta articulação entre todas as políticas que nós temos. Tudo isso para que a educação seja um sucesso”.
Mauro afirmou aos novos gestores que o padrão de qualidade empregado na infraestrutura das novas escolas estaduais construídas é um marco em Mato Grosso e expressou seu desejo para que isso seja uma referência aos futuros gestores estaduais.
“Estamos construindo cinco grandes escolas em Cuiabá e Várzea Grande, e em breve outras no interior. Aqui na capital, muitas escolas particulares não contam com a mesma qualidade que iremos entregar”, disse.
O governador relembrou sua vida escolar em escolas públicas durante a juventude e uma promessa feita quando ainda era candidato a prefeito de Cuiabá.
“Eu sou filho das escolas públicas. E eu me lembro que quando estava fazendo palanques durante minha candidatura a prefeito de Cuiabá, eu prometi para o meu filho, que na época deveria ter uns 10 anos, que se eu fosse entrar na vida política eu queria oferecer a mesma qualidade das escolas particulares para as escolas públicas. Então vocês podem ter certeza, de tudo que nós estamos fazendo e iremos fazer ao longo desses oito anos, o que vai me dar mais orgulho serão os resultados que nós iremos construir na educação”, finalizou.
Durante a apresentação dos resultados de aprendizagem em Mato Grosso, o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, enfatizou a parceria entre as Secretarias de Educação e de Segurança Pública na implementação do Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar (Nise), que irá iniciar o processo de reconhecimento facial em 2024.
“Este ano, nós vamos iniciar o processo de reconhecimento facial para verificar a presença dos alunos e dos profissionais, que vai facilitar muito a vida nas escolas. Em fevereiro, nossos estudantes irão receber os kits escolares, fruto da dedicação de uma equipe que não parou no Natal e no Ano Novo. É assim que se faz educação, com muito amor e esforço para alcançar grandes resultados”.
Com mais de dois mil gestores empossados, aprovados em exame de seleção para o ano letivo de 2024, o evento marcou o início de um ciclo formativo de dois dias. O objetivo é desenvolver ações coordenadas de qualificação para os respectivos cargos, garantindo a integração da gestão educacional e o fortalecimento das lideranças escolares para os próximos dois anos.
Estiveram presentes na posse dos novos gestores escolares: a senadora Margareth Buzetti, o deputado Federal Abilio Brunini, os deputados estaduais Max Russi e Paulo Araújo, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, além da equipe técnica da secretaria de Educação.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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