MATO GROSSO
Mato Grosso forma profissionais no teatro e investe em projetos que beneficiam a população
MATO GROSSO
Por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), o Governo promove, por exemplo, a MT Escola de Teatro – única instituição pública de ensino superior do Centro-Oeste que oferece, desde 2016, o curso superior de Tecnologia do Teatro.
O Governo também fomenta o setor por meio de projetos aprovados em editais, que vão desde realização de eventos e festivais a apoios diretos para iniciativas de grupos de teatro. Entre eles estão o Viver Cultura, Pontos de Cultura e Circuito de Mostras e Festivais – Lei Aldir Blanc.
Outra frente é a valorização de pessoas que deixam legado, reconhecendo-os como Mestres da Cultura. Entre os mestres do teatro, cujo dia munidal é celebrado nesta segunda-feira (27.03), estão o multiartista Wanderson Lana, fundador do Teatro Face (Primavera do Leste) e do teatrólogo Agostinho Bizinoto, reconhecido pelo trabalho em vida no grupo Teatro Experimental de Alta Floresta, e os atores Justino Astrevo e Lioniê Vitório, que interpretam os personagens Nico e Lau.
Wanderson Lana é ator, diretor, escritor, pesquisador, doutor em Estudos de Cultura Contemporânea e secretário de Cultura, Turismo, Lazer e Juventude de Primavera do Leste. Com uma experiência e história reconhecidas, ele lembra que o teatro entrou na sua vida muito cedo, ainda no ensino fundamental, por incentivo de uma atividade pedagógica. Ele, que sofria bullying, encontrou na arte um refúgio e pertencimento.
“Eu era uma criança muito magra, com cabelo crespo e muito volumoso, e ainda tinha a voz fina. O bullying era uma constante na minha vida, e quando eu entrei no teatro parecia que tudo que eu tinha era suficiente, a minha voz era suficiente, o meu corpo era suficiente, a maneira como eu me relacionava com as pessoas. Então, o teatro é mais que uma prática artística para mim, é um lugar onde eu me sinto seguro, é um território efetivo imaginado que eu me sinto parte e construindo algo importante para a sociedade, eu me sinto importante dentro dele”.
Ser a voz de quem não pode falar, ou falar de temas que são tabu e não são tão simples de tratar. É a forma que o diretor, ator, professor e fundador do grupo de Teatro Perebas (Nova Olímpia), Valter Lara, pensa o teatro.
“Eu sempre acreditei que a vida era é um espaço de provocação, principalmente para mim, um jovem preto, cadeirante, fazedor cultural, de uma cidade do interior do estado. O teatro me deixa cada dia mais vivo, me faz ser a voz de muitas pessoas que não tem voz, me abre portas para falar de temáticas, muito vezes consideradas tabu. E é preciso ensinar e entender que o teatro nunca é só entretenimento, mas um espaço de pensar, de saber, de ressignificar, de aceitação, de respeito. Tudo isso eu encontrei no teatro”.
Ao mesmo tempo em que provoca, traz questionamentos sociais e faz pensar, a arte também pode funcionar como um regulador emocional diante da correria do dia-a-dia e das tantas tarefas por fazer.
“O teatro é um resgate da cidadania e da nossa orientação emocional. Hoje a gente vive um momento de investimento no tecnicismo e na educação formal. Enquanto que o teatro é um educador emocional, com a função de nos fazer refletir sobre a vida, trazer paz ao coração. Uma pessoa equilibrada emocionalmente vai produzir tecnicamente em qualquer hora e lugar”, comenta Flávio Ferreira, coordenador-geral da MT Escola de Teatro e criador do grupo Cena Onze, que tem mais de 30 anos de história em Mato Grosso.
E para que a arte esteja presente na vida das pessoas, o Estado participa com a formulação das políticas públicas de desenvolvimento social. Neste caso, os editais da Secel e outras ações, que atendem necessidades da população por meio do incentivo do trabalho da classe cultural.
“O apoio da Secel é fundamental, principalmente para que grupos consigam montar seus espetáculos, suas pesquisas, manter-se ativos. O teatro é esse lugar onde as pessoas se organizam em grupo, e é tão importante isso, porque a luta não é só na construção do espetáculo, é fora dele também. E assim os grupos acabam participando da construção de políticas públicas e ajudando na melhoria de vida da população”, declara Lana.
MT Escola de Teatro
A instituição representa o maior projeto de artes cênicas de Mato Grosso e funciona por meio de um termo de cooperação entre a Secel, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Associação Cultural Cena Onze. Com dois polos de atuação, em Cuiabá e Cáceres, possui 90 alunos matriculados no curso superior. Na capital, as aulas são ministradas no Cine Teatro Cuiabá, onde os alunos desenvolvem habilidades em diferentes áreas das artes cênicas e tem oportunidade de materializar os espetáculos neste prédio ícone da cultura mato-grossense.
“A MT Escola de Teatro é uma política pública que pensa o desenvolvimento das artes, na medida em que oferece formação para todos que atuam ou se interessam em trabalhar com o teatro. É um projeto que começou há sete anos e que vem transformado profundamente a realidade da rede produtiva das artes cênicas de Mato Grosso. E isso se apresenta nos profissionais que estão atuando nos palcos, realizando espetáculos, produzindo, formando público, construindo projetos, sendo vistos e emocionando tantas plateias”, destaca o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Jan Moura.
O curso de Tecnologia do Teatro tem duração de dois anos e oferece sete áreas de atuação: atuação, cenografia e figurino, direção, iluminação, sonoplastia, dramaturgia e produção cultural. Desde sua criação, em 2016, já formou 119 profissionais das artes cênicas, que atuam tanto em Mato Grosso como em outros Estados em projetos de teatro, cinema, televisão e docência.
Além do curso superior, a instituição também oferece capacitações de curta duração. É voltado para quem busca conhecimentos complementares na área do teatro, além daqueles oferecidos na formação profissional.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
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