MATO GROSSO
Mato Grosso mostra em Dubai que é o lugar do mundo que mais produz e preserva o meio ambiente
MATO GROSSO
O governador Mauro Mendes defendeu em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a posição de Mato Grosso no mundo, como o lugar que mais produz e preserva o meio ambiente e que tem uma das metas mais “audaciosas” para carbono neutro.
O pronunciamento foi feito durante a Agritalks, evento organizado pela Apex Brasil, na manhã desta quarta-feira (23.02), que contou com a presença de empresários e autoridades dos Emirados Árabes Unidos e países vizinhos, além de representantes do Governo Federal, em que se discutiu a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável.
“Somos o maior produtor brasileiro e com grande capacidade de crescimento. Em 10 anos seremos sozinhos o quarto maior produtor mundial de alimento, e o mais importante é que esse posicionamento está sendo feito de maneira muito sustentável. Para se ter uma ideia, o nosso estado é a região do planeta que mais produz alimento e preserva o meio ambiente”, afirmou o governador, ponderando que o mundo precisa conhecer a realidade do Estado, que é totalmente diferente das “manchetes negativas” que se espalham entre os países.
“Nós traçamos uma meta de carbono zero muito objetiva para o ano de 2035, 15 anos abaixo da meta global, que é de 2050. Mas isso só será possível, porque já implementamos as ações necessárias para atingir esse objetivo. Fiscalizamos as nossas florestas e investimentos recursos próprios, porque sabemos da importância disso para o mundo”, reforçou.
O governador ainda convidou todos os presentes para “visitarem Mato Grosso, irem além dos números e conhecerem a verdade sobre a capacidade econômica e ecológica que o Estado tem”.
“Vocês são nossos convidados para ver de perto a nossa realidade. O que nossos produtores construíram ao longo de todo esse tempo comprova o nosso compromisso com a segurança alimentar do mundo e a preservação do meio ambiente”, convidou.
Além de Mauro Mendes, participaram do evento, autoridades internacionais e nacionais, como Karen Jones (Chefe do Escritório de Dubai, Apex-Brasil), Rafael Solimeo (Diretor Chefe do Escritório de Dubai, Câmara de Comércio Árabe Brasileira), Fernando Igreja (Embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos), Fernando Camargo (Vice-Ministro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Bhupen Dubey (CEO da Advanta Seeds/Grupo UPL), Elie Atallah (Gerente Executivo de Assuntos Corporativos – MENA da BRF), Joaquim Leite (Ministro do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Busato (Presidente, Representante da ABRAPA-Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), Celso Moretti (Presidente da Embrapa), Noura Saeed Mohammed Al Nuaimi (Pesquisadora da Autoridade de Agricultura e Segurança Alimentar de Abu Dhabi), Saeed Ali Alyamahi (Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Autoridade de Agricultura e Segurança Alimentar de Abu Dhabi), Tarifa A. Alzaabi (Diretor Geral Interino – ICBA – Centro Internacional de Agricultura Biosalina), Francisco Jardim (CEO da SP Ventures), Tarek Fouad (Chefe de Crescimento da Shorooq Partners) e Márcio Rodrigues (Chefe do Departamento de Agronegócios da Apex-Brasil).
Também acompanharam o pronunciamento do governador os secretários Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico), Mauro Carvalho ( Casa Civil) e Laice Souza (Comunicação), além de Wener Dos Santos (presidente da MT Par), Rita Chiletto (assessoria internacional), Ricardo Mendes (ajudante de ordem) e Alisson Alencar (procurador-geral do MPC).
Agritalks
O evento tem como objetivo fotalecer a cooperação bilateral entre Brasil e os Emirados Árabes, facilitando o diálogo sobre inovação agrotecnológica transfronteiriça. A meta é tornar o setor globalmente competitivo e sustentável.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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