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Mato Grosso receberá Campeonato Ibero-Americano de Atletismo em maio

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Mato Grosso receberá o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, que acontece pela primeira vez na região Centro-Oeste graças a negociações entre a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o Governo de Mato Grosso. O evento esportivo reúne a cada dois anos países ibero-americanos mais Andorra e países africanos e, em 2024, será realizado de 10 a 12 de maio, na pista do Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). 

“Estamos criando as condições para que tenhamos um excelente evento. São os melhores atletas de vários países que estarão aqui em busca de uma vaga olímpica, trazendo um holofote gigantesco para o Estado. Sem falar na oportunidade para os esportistas mato-grossenses convocados. Nossa expectativa é receber da melhor forma possível os melhores atletas do continente e apresentar esse espetáculo esportivo para nossa população”, destacou o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Carvalho Neves.

Gerenciada pela Associação Ibero-Americana de Atletismo (AIA), a competição é uma oportunidade para atletas obterem índices para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 ou pontos no ranking mundial.

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O prazo para o fechamento das inscrições termina em 16 de abril, mas 23 países já confirmaram presença na competição. Até agora há 455 atletas inscritos representando os países de Angola, Argentina, Brasil, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, São Tomé e Príncipe, Uruguai e Venezuela.

A primeira edição do Campeonato Ibero-Americano foi realizada em 1983, em Barcelona, na Espanha. Quatro edições do evento foram realizadas no Brasil, nas cidades de Manaus (1990), Rio de Janeiro (2000), São Paulo (2014) e novamente Rio de Janeiro (2016), que foi pré-olímpica como será agora em Cuiabá. 

Também com o apoio do Governo do Estado, Cuiabá já recebeu o Campeonato Sul-Americano de Atletismo Sub-23, em 2022, e o Troféu Brasil de Atletismo, em 2023, que foi considerado sucesso de público, com 250 mil pessoas nas transmissões e 7 mil nas arquibancadas, em quatro dias de disputas. 

Para o presidente da CBAt, Wlamir Campos, Mato Grosso é um dos Estados onde o atletismo mais cresce no país devido aos investimentos no setor esportivo feitos pela gestão estadual.

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“Mato Grosso tem aqui um exemplo de gestão e boa governança. Trazer um campeonato dessa magnitude pra cá, como o Ibero-Americano, é reflexo dos investimentos de um Estado que investe e acredita no esporte”, afirmou o dirigente, durante vistoria às instalações do Ibero, em março deste ano.

O Campeonato Ibero-Americano de Atletismo 2024 será transmitido ao vivo pelo Canal Olímpico do Brasil e pela TV Atletismo Brasil, por meio dos canais do YouTube do Time Brasil e da Confederação Brasileira de Atletismo. O credenciamento para a imprensa será aberto pela CBAt, de 1 a 8 de maio.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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