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Mato Grosso sedia encontro nacional da Câmara Técnica de Laboratórios de Saúde Pública

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Mato Grosso sedia o encontro da Câmara Técnica de Laboratórios de Saúde Pública, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que ocorre nesta terça e quarta-feira (03 e 04.10), no auditório do Hotal Gran Odara, em Cuiabá. O evento conta com a participação de gestores de todo o país.

O Conass foi responsável pela condução da reunião e o Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) colaborou com a organização do evento.

“É uma honra poder receber gestores de diversos lugares do Brasil em Mato Grosso. Já investimos na modernização do nosso Lacen e, muito em breve, inauguraremos a sede definitiva do novo Laboratório Central do Estado, que será uma das cinco mais modernas do Brasil”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

De acordo com a diretora do Laboratório Central do Estado, Elaine Oliveira, o apoio na realização do evento é uma demonstração do compromisso de Mato Grosso com a temática.

“Trazer essa reunião para Cuiabá tem uma grande importância porque conseguimos reunir os diretores dos 27 Lacens do país. Todos eles participam da reunião, juntamente com a assessoria do Conass, o que possibilita a discussão de assuntos relevantes e o conhecimento in loco da nossa realidade”, disse.

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Elaine pondera que a Câmara Técnica de Laboratórios de Saúde Pública existe há pouco tempo, mas já possibilita o debate sobre a vigilância laboratorial com o destaque que a temática merece.

“Essa Câmara Técnica foi criada no ano passado e tem um grande valor, pois possibilita o fortalecimento da vigilância laboratorial. Não existe linha de cuidado sem que os laboratórios estejam presentes. Entendemos que os Laboratórios de Saúde Pública precisam participar de todas as elaborações e discussões relacionadas às políticas públicas na área da saúde”, explicou.

As discussões visam à melhoria contínua do papel dos Lacens frente às demandas da Vigilância em Saúde, como a descentralização de vigilância laboratorial, os recursos para a estruturação das unidades e o Centro de Inteligência Estratégica para Gestão Estadual do Sistema Único de Saúde.

Participam da reunião da Câmara Técnica de Laboratórios de Saúde Pública do Conass representantes dos 26 estados da federação e do Distrito Federal, sendo que sete dos representantes acompanham o evento de forma remota.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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