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Mauro repudia chacina: “crueldade não pode ficar impune”

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) se pronunciou nesta quarta-feira (22), a respeito da chacina que vitimou sete pessoas em Sinop (500 km de Cuiabá), e informou que todas as forças de segurança do Estado estão mobilizadas para capturar os autores do crime. “Esse tipo de crueldade não pode ficar impune”, disse através de uma publicação no Instagram.

Edgar Ricardo de Oliveira de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, 27, estão foragidos desde esta terça-feira (21), após terem atirado e matado seis homens e uma garota de 12 anos, em um bar da cidade, por terem perdido R$ 4 mil em apostas durante jogos de sinuca. Mendes ainda aproveitou o momento e criticou o Congresso Nacional, por não terem uma legislação mais rigorosa, a fim de prevenir e punir mais severamente crimes como este no País. “Espero sinceramente que o Congresso Nacional tenha coragem de fazer uma legislação muito mais rigorosa para punir e prevenir esses crimes bárbaros no nosso país. Minha solidariedade às famílias das vítimas e que Deus possa acalentar seus corações”, escreveu o chefe do Palácio Paiaguás.

Ainda nesta quarta-feira, a Polícia Militar conseguiu localizar a caminhonete S-10 usada no crime, bem como a espingarda calibre 12, que Edgar usou para matar a maioria das vítimas. O paradeiro da dupla, no entanto, ainda é desconhecido.

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A S-10 foi abandonada em um terreno na Avenida Curitiba, no bairro Residencial Vila Verde, em Sinop. O chefe da PM, coronel Alexandre Mendes, ainda ressaltou que barreiras estão sendo feitas nas entradas e saídas de cidades vizinhas a Sinop, como Alta Floresta e Peixoto de Azevedo, para impedir que a dupla de criminosos fuja do Estado.

O CASO
Edgar e Ezequias estavam em um bar jogando sinuca e perderam. Revoltados com chacotas, os dois foram a uma caminhonete S10 estacionada na frente do bar e voltaram armados com uma pistola e uma espingarda calibre 12. Eles entram no bar e atiram contra pesoas. Foram mortos seis homens e uma adolescente. Nas imagens, é possível ver que um dos assassinos manda que todos se aproximem da parede, enquanto outro desce da caminhonete com a espingarda.
Na sequência, eles começam a atiraram a esmo contra várias pessoas. Depois que todas as vítimas já estavam caídas, o suspeito com a espingarda, foge fumando um cigarro. O comparsa foge junto. A adolescente de 12 anos foi morta com um tiro nas costas enquanto corria para se afastar do bar. O Corpo de Bombeiros esteve no local, mas constatou que seis pessoas já estavam mortas. Uma pessoa foi socorrida em estado grave mas não resistiu e morreu.

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A Polícia Civil informou que a chacina foi motivada pela de cerca de R$ 4 mil em um jogo de sinuca, momentos antes, no estabelecimento. As imagens do circuito de monitoramento do bar, registrou quando os dois saem do estabelecimento comercial e depois voltam para cometer o crime.

Após os tiros, os criminosos pegaram uma quantia em dinheiro na mesa de sinuca e na bolsa de uma das vítimas e fugiram. As sete pessoas mortas na chacina já foram identificadas e dentre elas estão pai e filha, uma adolescente de 12 anos, além do dono do estabelecimento, palco da tragédia.

Morreram o dono do estabelecimento: Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, Josué Ramos Tenório, de 48 anos. Adriano Balbinote, Orisberto Pereira Souza, de 36 anos, Getúlio Rodrigues Frazão, e a filha dele, Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos, e Eliseu Santos da Silva, de 47 anos. Elizeu chegou a ser socorrido em estado grave ao Hospital Regional de Sinop, mas morreu no centro cirúrgico.

FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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