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Max e Botelho mantém disputa pela presidência: “será no espreme gato”

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou que segue sem definição sobre a composição de sua chapa para a disputa da Mesa Diretora biênio 2023/2025. Em entrevista nesta segunda-feira (23), o parlamentar disse crer em um acordo somente no “espreme gato”, ou seja, no prazo final para definir as chapas.

A declaração ocorreu após reunião entre ele e o deputado Max Russi (PSB), com governador Mauro Mendes (União) e o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (PL) no Palácio Paiaguás. Ambos oficialmente disseram que o assunto da Mesa não havia sido pauta.

“Governo não é lugar para debater assuntos internos da Assembleia, isso é para ser discutido em outro lugar. Hoje a reunião aqui não foi para isso, estamos discutindo orçamento, o Governo vai publicar a Lei orçamentaria, Empaer e outros assuntos discutidos com o Mauro Mendes e o Mauro Carvalho”, informou.

No entanto, o presidente afirmou que o tema deve ser discutido em breve na Casa e que possivelmente continuarão “na conversa” até o último momento, ou seja, semana que vem. “Essa semana vamos continuar conversando para ver se a gente consegue entrar em um consenso. Ainda não chegamos nisso, mas é assim mesmo. Mesa é sempre assim, acaba quase no final, como nós falamos aqui em Cuiabá, no “Espreme Gato” então é isso que nós vamos fazer”, comunicou.

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Os dois deputados vivem um impasse de definição sobre a disputa pelo cargo de presidente da Casa. Isto porque Botelho obteve o aval jurídico de que poderia disputar o cargo por mais um mandato, após uma brecha na lei do Supremo Tribunal Federal.

A lei proíbe a disputa do mesmo cargo por mais de uma vez. Com isso, Max que já havia declarado publicamente sobre a sua participação no pleito pelo comando da Mesa, agora se mantém resistente em recuar, para novamente compor com o colega parlamentar.

FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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