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“Meu filho está radiante e eu só tenho a agradecer”, afirma mãe de autista sorteado para assistir treino do Cuiabá

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Visitar o Centro de Treinamento do Cuiabá Esporte Clube e conhecer os jogadores do Dourado foi uma experiência que deve ficar marcada na memória das cinco crianças com Transtorno do Espectro Autista e seus familiares, sorteados pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). A visita foi nessa próxima terça-feira (21.11).

A iniciativa faz parte do Programa SER Família Inclusivo, idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, em parceria com o Dourado e a senadora Margareth Buzetti, e é executado pela Setasc.

A visita ao Centro de Treinamento para assistir ao treino e conhecer os jogadores foi realizada em comemoração ao sucesso da ação durante o Campeonato Brasileiro 2023.

“Sou muito grata a Deus e pelos esforços da Setasc e do nosso parceiro, Cuiabá Esporte Clube, pela inclusão dos autistas e seus familiares. O projeto do camarote foi pensado com muito carinho e de coração agradeço, à minha querida amiga senadora Margareth Buzetti que nos ajudou nesta ação contínua e se encaminha para o encerramento deste ano, com a visita ao CT do Cuiabá. Isso só mostra o imenso sucesso desta ação”, disse a primeira-dama de MT, Virgínia Mendes.

Para a secretária da Setasc, Grasi Bugalho, é gratificante poder proporcionar aos autistas e seus responsáveis um momento tão especial, na reta final do campeonato.

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“Com certeza, encerramos este ano com chave de ouro e este dia ficará guardado na memória, com a realização de um sonho ao assistir ao treino do Cuiabá. Durante todo o ano, pudemos proporcionar a inclusão dos autistas no camarote, em um ambiente adequado e preparado para que todos ficassem confortáveis e seguros, para realmente, curtir o momento. Só temos a agradecer a confiança depositada no Governo do Estado a todos que se inscreveram para participar do sorteio para o camarote do autista, em todos os jogos do Cuiabá”, afirmou a secretária.

O atacante do Dourado, Isidro Pitta, ressaltou a importância em ter iniciativas de inclusão no futebol. “É muito bom que as crianças vejam como é o nosso trabalho, o nosso dia a dia e que podem realizar tudo o que quiserem. Acho que isso ajuda muito, não somente a eles, mas todos nós. Fico feliz que esse projeto de inclusão tenha dado certo, porque conseguimos dar alegria para as crianças”, disse.

Gleice Ferreira, mãe do Samuel de 15 anos, agradeceu pela ação que proporciona cidadania e inclusão às pessoas com Transtorno do Espectro Autista.

“Eu, como mãe, fico muito feliz e lisonjeada por essa inclusão. Admiro muito o trabalho da Setasc e da primeira-dama Virginia Mendes. A admiro por ter levantado essa bandeira em prol dos autistas. Hoje foi um dia especial para a gente. Ver o treino deixou toda a criançada feliz da vida. Meu filho está radiante e eu só tenho a agradecer a todos vocês, por proporcionarem este dia que ficará na memória deles pra sempre”, declarou Gleice.

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Samuel Ferreira, fanático por futebol e conhecedor de todos jogadores do Dourado, estava ansioso para assistir ao treino e conseguir autógrafos de seus ídolos.

“É um dia muito feliz e acho legal a criançada também poder participar do treino. É muito emocionante vir aqui e eu quero agradecer à secretaria e ao Cuiabá por trazerem as crianças, tirar foto e isso para mim, é muito bom. Nem acredito que consegui vários autógrafos, principalmente o do Deyverson”, disse Samuel empolgado pela visita ao CT do Dourado.

Ídolo do Samuel, o atacante Deyverson afirmou que é muito gratificante ter o carinho das crianças. “Fico muito grato pela demonstração de carinho que recebo. Eu já fui criança, tive o sonho em ser um jogador profissional e hoje estou aqui. Somos um espelho para todas as crianças”, disse.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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