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Micro e pequenas empresas concentram 94% dos postos de trabalho em MT

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Das 509.326 empresas de Mato Grosso, cerca de 94% são formadas pelas micro e pequenas empresas, totalizando 478.594. Deste total 296.220 empresas são de serviços, 168.292 são do comércio e 44.720 indústrias. Os dados são da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat).

“As micro e pequenas empresas são as maiores empregadoras do Estado. São elas que fazem a economia não só de Mato Grosso, mas de todo o país girar. Dos cerca de 46 mil postos de trabalhos abertos de janeiro a julho de 2023, 28.782 postos de trabalho são de micro e pequenos negócios, o que corresponde a 61% das contratações”, comentou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Os dados citados pelo secretário são oriundos do estudo feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. No país, sete em cada dez vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas por micro e pequenos negócios.

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No setor industrial do Estado, 95% se enquadram como micro e pequenas empresas, conforme a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Isso significa que o setor industrial tem, em sua maioria, de 20 a 99 empregados, e com faturamento de até R$ 4,8 milhões anuais.

O mesmo ocorre no comércio, segundo a Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-MT): 93% das empresas do setor enquadradas como micro e pequenos negócios dentre um universo de 1.100 segmentos diferentes.

O Governo de Mato Grosso tem fomentado o setor por meio do acesso ao crédito, seja por linhas de financiamento da Desenvolve MT ou por meio do Fundo Garantidor, o MT Garante, no qual o Estado avaliza as operações de crédito facilitando a liberação de recursos junto às instituições financeiras.

Por meio do MT Garante, de janeiro a setembro foram disponibilizados cerca de R$ 156,3 milhões em crédito de vários segmentos, sendo que R$ 126,2 milhões deste total foram para micro e pequenas empresas. O restante são concessão de crédito a produtores rurais.

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A presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, destacou que a pujança econômica de Mato Grosso se deve também à força dos pequenos empreendedores.

“Essa categoria é focada em transformar seu negócio em um caso de sucesso e que pela resistência e perseverança, produzem uma força muito expressiva à economia do país”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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