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Ministro assina portaria e transfere gestão do aeroporto de Sorriso para a Infraero

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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, formalizou hoje a transferência da gestão do Aeroporto Regional de Sorriso Adolino Bedin para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O prefeito Ari Lafin participou da solenidade de assinatura da portaria.

Silvio Costa Filho reforçou a importância das melhorias do aeroporto para o crescimento, desenvolvimento e geração de emprego e renda para a economia local. “A Infraero, assumindo de fato a governança do Aeroporto, possibilitará ampliar cada vez mais a melhoria do Aeroporto, no atendimento, no transporte, no turismo de negócios e no turismo de lazer”, destacou.

O aeroporto foi delegado ao município de Sorriso por meio de convênio celebrado em 2013 entre a União, por intermédio da então Secretaria de Aviação da Presidência da República. No decorrer desse processo, estabeleceu-se um Termo de Compromisso para a execução de obras para o aprimoramento das instalações. As fases de conclusão da Pista (PPD) e do Taxiway, orçadas em R$ 6 milhões, foram finalizadas, restando as obras no pátio do aeroporto e na sinalização.

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A assessoria do Ministério informou que havia interesse mútuo entre a Infraero e o município de Sorriso em transferir a exploração do aeroporto. “Neste contexto, a Infraero assume a operação e compromete-se a concluir as obras necessárias para a adequação da infraestrutura, buscando proporcionar maior comodidade e segurança aos usuários”, informou o órgão.

Também participaram da assinatura da portaria o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sorriso, Claudio Cezar Oliveira, a secretária-executiva do MPor, Mariana Pescatori, o diretor de administração da Infraero, Aparecido Luiz da Silva, o diretor de operações da Infraero, Eduardo Gonzaga da Silva, e o superintendente de gestão da Operação da Infraero, Paulo Eduardo Cavalcante.

Redação Só Notícias (foto: assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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