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Ministro Carlos Fávaro entrega de títulos de propriedade a agricultores de Vila Bela da Santíssima Trindade

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Em sua primeira visita oficial como ministro da Agricultura e Pecuária ao município de Vila Bela da Santíssima Trindade, Carlos Fávaro, representou o Governo Federal na cerimônia de entrega dos Títulos de Domínio definitivos aos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA).

O Título de Domínio (TD) concedido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) transfere de modo definitivo a propriedade do lote ao beneficiário. No evento desta sexta-feira (23) foram contempladas 57 famílias do assentamento Ritinha.

“O presidente Lula está retomando esta política tão importante para os produtores rurais. Ter o título da terra, ter o título da propriedade em que sua família trabalha e investe todos os seus esforços é resgatar a dignidade dos agricultores”, destacou o ministro.

Ele ressalta que, com o documento, os agricultores familiares poderão ter mais acesso às políticas públicas e privadas para investir e fazer sua produção crescer.

Em Vila Bela da Santíssima Trindade, Fávaro foi recepcionado pelo prefeito André Bringsken e, junto com o superintendente do Incra em Mato Grosso, Edtânio Oliveira e o deputado estadual Valdir Barranco, visitou o Sindicato Rural da cidade e conheceu o trabalho desempenhado pelos trabalhadores rurais.

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O ministro também participou de uma reunião com servidores de um frigorífico inaugurado no ano passado e que emprega 400 trabalhadores em Vila Bela da Santíssima Trindade. Na ocasião, ressaltou que o trabalho do presidente Lula, na retomada dos laços diplomáticos do Brasil com os países parceiros, e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na abertura de mercados diversificados para agropecuária nacional, geram oportunidades como a geração de mais empregos no país. A planta frigorífica do município pretende dobrar os postos de trabalho, oferecendo 800 empregos diretos.

Saúde

No município, Fávaro também visitou o Hospital Evangélico de Mato Grosso e anunciou recursos da ordem de R$ 1,5 milhão em emenda parlamentar para investimento na saúde pública.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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