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Ministro confirma curso de Medicina em Sorriso com 50 vagas

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, confirmou ontem à tarde, a criação de 50 novas vagas do curso de Medicina em uma universidade particular em Sorriso. O ministério está concluindo os procedimentos para fazer a publicação no Diário Oficial da União. O próximo passo será marcar a data do vestibular, que pode ocorrer ainda este ano.

A articulação para instalar o curso foi feita pelo prefeito Ari Lafin e o senador Wellington Fagundes, que nesta quarta-feira, se reuniu com o ministro e recebeu a confirmação.  Ribeiro disse que o curso de Medicina em Sorriso “ajuda a valorizar diretamente a sociedade, na medida em que a Educação é o que, de fato, transforma os bairros, as cidades e o país”.

Wellington considerou a decisão do governo Jair Bolsonaro como “uma oportunidade ímpar para toda a juventude, que quer se formar, e um alento à população, já que a iniciativa representará a “ampliação de todo o atendimento em saúde na região, com profissionais qualificados”, declarou, através da assessoria.

Lafin disse que este curso fortalece a Educação no município. “Todos os alunos em algum momento serão estagiários na rede pública de Sorriso e da região. Agradeço principalmente por essa parceria, já que nós sabemos o quanto o senador esteve à frente para que esse processo acontecesse da melhor maneira possível”, comemorou.

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A universidade concluiu obras de sua sede em Sorriso e, no curso de Medicina, vai disponibilizar cinco vagas gratuitas para alunos de Sorriso que estudaram em escolas públicas ou foram bolsistas em instituições privadas, com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio e que tiveram as melhores notas no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

Será o segundo curso de Medicina na região Norte. Na UFMT em Sinop, começou em 2014.

Só Notícias (foto: arquivo/assessoria – atualizada 10:18h)

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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