Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Ministro destaca iniciativas tecnológicas desenvolvidas em MT e firma parceria para ampliar projetos

Publicados

MATO GROSSO

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo Alvim, destacou as iniciativas e ações desenvolvidas por Mato Grosso para a popularização da ciência e da tecnologia no Estado. A declaração foi dada durante o evento ‘Agro: Tecnologias e Aplicações Espaciais’, realizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci), nesta terça-feira (25.05), em Cuiabá.  

“Fazer esse evento em Mato Grosso, pensando o agro com tecnologias espaciais e de satélites demonstra o quanto precisamos dessas tecnologias desenvolvidas aqui no Estado. Vejo com bastante satisfação as iniciativas aplicadas e desenvolvidas”, avaliou. Alvim lembrou que o Brasil, com o uso da tecnologia, deixou de ser importador de alimentos para alimentar quase um bilhão de pessoas no mundo, com o desafio de alimentar metade da população global até 2050.

Em conversa com o coordenador do Parque Tecnológico Mato Grosso, Rogério Nunes, que no evento representou o secretário da Seciteci, Maurício Munhoz, em missão técnica ao Nebraska (EUA), o ministro Paulo Alvim colocou o MCTI à disposição da pasta no sentido de prospectar a viabilidade de arranjos que ampliem a popularização da ciência no Estado. A meta é buscar por ações que possam ser desenvolvidas pelo Parque e potencializadas com a participação do Governo Federal, mesmo antes da inauguração das obras. O parque está sendo construído no Chapéu do Sol, em Várzea Grande, e tem 40% das obras concluídas. 

Leia Também:  Governo e Universidade de Nebraska assinam acordo para mapear o potencial hídrico de MT

“É de total interesse do governo federal a formatação de construções coletivas com Mato Grosso para a popularização da ciência. Estou à disposição, assim como toda a equipe, para receber integrantes do Estado e juntos desenharmos as possibilidades de parceria, dentro do portfólio de serviços e ações do MCTI”, defendeu Alvim. 

Mais tecnologia

O ministro também garantiu o aporte de recursos para a implantação de uma unidade do RISC (Redes Inteligentes e Soluções Criativas), no interior do Estado. O projeto é desenvolvido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Com o aval do ministro, a proposta é que a unidade seja implantada na região Norte, e funcione como vitrine tecnológica para estados e municípios.   

Com a expansão do RISC, a ideia é criar alternativas para projetos inovadores, a partir de uma matriz capaz de unir ciência, tecnologia e qualificação profissional. O projeto trabalha exclusivamente com o envolvimento de jovens, estimulados a produzir tecnologia, com menor custo de produção e para consumo dentro do Estado.  

O workshop ‘Agro: Tecnologias e Aplicações Espaciais’ foi realizado no auditório da FATEC/Senai, e reuniu algumas das principais ‘cabeças pensantes’ em tecnologia para o setor produtivo do Brasil, entre representantes da indústria, do agronegócio, acadêmicos e instituições públicas e privadas. A proposta foi compartilhar os principais avanços alcançados, a partir de informações obtidas pelo uso de tecnologias espaciais, voltadas ao aprimoramento da produção agrícola e ao desenvolvimento sustentável do setor.

Leia Também:  Esquema de lavagem feito por megatraficante 'cabeça branca' tinha relação garimpo ilegal e criptomoedas em Mato Grosso

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Recorde de público: Mais de 300 mil pessoas passaram pelo Natal Abençoado na Arena Pantanal

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Biden pede que cidadãos americanos deixem a Ucrânia; diplomacia dos EUA diz que russos podem invadir 'a qualquer momento'

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA