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Minuto Escola anuncia curso de audiovisual voltado para professores

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Até esta quarta-feira (18/05), professores da rede pública poderão se inscrever para um curso gratuito de audiovisual, promovido pelo Minuto Escola. Com certificado de 45 horas de carga horária e 100% online, o curso é coordenado pelo cineasta Marcelo Masagão e pela educadora Moira Toledo. A inscrição é feita apenas pelo site oficial: www.minutoescola.com.br.  

O conteúdo tem como objetivo promover o uso da linguagem audiovisual por meio de formação de professores e, consequentemente, estimular o uso do recurso como ferramenta adicional ao processo pedagógico, em uma alternativa à linguagem oral. Em 2022, são 10 mil vagas direcionadas a diversos estados do Brasil.

O projeto possui grande potencial de escala por continuar dentro da comunidade em constante processo de conhecimento entre professores e alunos, já que os participantes do curso, ao expandirem sua capacidade abstração, se tornam leitores de imagens. O educador se torna um mediador do conhecimento e curador pedagógico.

“A ideia não é formar cineastas e sim pessoas preparadas para entender a lógica das imagens, por meio da leitura do tempo e do espaço, agregando recursos do audiovisual como instrumento em sala de aula. O professor procura nosso curso para, através da linguagem do audiovisual, aprimorar as formas de transmitir o conteúdo de sua disciplina. É uma atividade muito bem quista no ambiente escolar, reorganizando o mapa afetivo dentro da sala de aula”, diz Marcelo Masagão, coordenador do Minuto Escola.

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Desde que iniciou as atividades em 2017, o Minuto Escola já formou cerca de 2.600 professores. O Minuto Escola 2022 tem patrocínio da Bayer e NTS (Nova Transportadora do Sudeste S/A), por meio de recursos da Lei Rouanet.

Sobre o Minuto Escola

O Minuto Escola é um desdobramento do famoso Festival do Minuto, criado em 1991, e que sempre teve um forte vínculo com a educação. Os vídeos do Festival são utilizados em sala de aula para discutir os mais variados assuntos, além do formato Minuto ser usado para trabalhos finais dos alunos.

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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