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Missão de observação das eleições municipais terá participação de defensores públicos de MT

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MOE contará com 60 defensores públicos de todo o país, atuando em 32 municípios para garantir transparência e integridade no processo eleitoral

Dois defensores públicos de Mato Grosso integrarão a Missão de Observação Eleitoral (MOE/TSE), iniciativa organizada pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), que este ano, contará com o trabalho de 60 profissionais de todo o país. Eles atuarão em 32 municípios e 19 estados, como observadores no primeiro turno das eleições municipais, marcada para o dia seis de outubro.

Todos os defensores que participarão do trabalho tiveram seus nomes cadastrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como integrantes da Missão. Os estados que receberão a MOE/ANADEP serão: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

A Missão de Observação Eleitoral Nacional é regulada pela Resolução nº 23.678/2021 e é definida pela Justiça Eleitoral como o procedimento sistemático de acompanhamento e de avaliação do pleito, realizado de forma independente por entidades, organizações da sociedade civil ou instituições de ensino superior nacionais que estejam devidamente credenciadas pelo TSE. O objetivo do trabalho é contribuir para o aprimoramento do processo eleitoral, garantindo transparência e integridade ao pleito.

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O trabalho consiste em visitar os locais de votação, especialmente as seções eleitorais, e entrevistar eleitores, presidentes de seção, mesários, secretários e agentes de segurança, sem interferir ou auditar o processo eleitoral. De Mato Grosso atuarão os defensores Emília Maria Bueno e Daniel Souza Pinto.

“Nas Eleições 2024, irei atuar como observadora nacional representando a ANADEP, de maneira voluntária, na cidade onde resido em Tangará da Serra. Essa será a minha primeira participação, sendo uma oportunidade única de ter maior contato presencial com a população, estou ansiosa para ouvir os cidadãos tangaraenses a respeito da lisura e transparência do processo eleitoral”, disse Emília.

A ANADEP foi selecionada pela segunda vez para participar das MOE e este ano, a atividade contará também com a presença do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), da Transparência Eleitoral Brasil e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

A presidente da ANADEP, Rivana Ricarte, se reuniu com as defensoras e defensores públicos inscritos, explicou os procedimentos da atividade e informou que todos participarão de treinamento. Todos trabalharão identificados com coletes da entidade.

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As missões de observação culminam na elaboração de relatórios com anotações e sugestões de melhorias e aprimoramentos do processo eleitoral como um todo. Após a realização das eleições, a ANADEP consolidará as informações em um relatório final que será encaminhado ao TSE.

“A coleta de informações gerará dados valiosos que poderão servir como base para o desenvolvimento da transparência eleitoral, o aumento da confiança no sistema eletrônico de votação e o combate à fake news. Nosso trabalho visa contribuir para o aprimoramento contínuo do sistema eleitoral brasileiro”, afirma Rivana.

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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