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Mochila de professor é encontrada próximo ao local do corpo

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A Polícia Civil confirmou que encontrou na última sexta-feira (10) uma mochila que pertencia ao professor Celso Odinir Gomes, de 60 anos, morto na última semana.

O objeto foi localizado próximo ao local onde o corpo de Celso foi achado, nas imediações da Rodovia Palmiro Paes de Barros, no bairro Parque Atalaia, em Cuiabá.

Na mochila estavam itens pessoais, vestimentas e material de trabalho do professor, como provas e um pen drive. Todo o material foi encaminhado para a perícia na Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica).

Há a suspeita de que antes de abandonar a mochila, os suspeitos tenham vasculhado e pegado objetos de valor. O carro do professor havia sido encontrado na última terça-feira (7), com uma prova escolar e dois cartões de banco dentro.

Quatro jovens, sendo dois adolescentes de 16 e 17 anos, um rapaz de 18 e uma jovem de 20, foram apreendidos suspeitos do crime. Os adolescentes foram autuados em flagrante por ato infracional correspondente aos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver e tiveram a internação provisória decretada pela Justiça.

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Os dois adultos, de 18 e 20 anos, detidos para esclarecimentos, foram liberados na noite deste domingo (12) por não haver indícios de flagrante contra os mesmos, contudo, ambos seguem sendo investigados em inquérito pela DHPP Cuiabá.

O caso

Celso era professor do Colégio Salesiano Santo Antônio e ficou desaparecido por uma semana, até ser encontrado sem vida na última sexta-feira (10), em uma área de mata, no entorno da Lagoa Trevisan, em Cuiabá.

O menor de 17 anos alegou ter cometido o crime sozinho após ter sido “aliciado” pelo professor enquanto ele lhe dava uma carona para casa. Não há nada, segundo a Polícia, que indique que eles se conheciam antes daquele encontro ocasional.

O menor teria pedido a ajuda do outro adolescente para esconder o corpo, mas a Polícia ainda investiga a participação de cada um deles. Os jovens apreendidos por envolvimento na morte teriam curtido o final de semana após o crime, indo a bares e tomando banhos de rio, com o carro da vítima.

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Segundo a Polícia, as investigações iniciais não comprovam nem refutam a versão dos suspeitos, mas o caso segue sendo investigado para reunir provas técnicas e para esclarecer o caso.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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