MATO GROSSO
Moradores de Alta Floresta destacam a importância do Hospital Regional para a população
MATO GROSSO
A construção do novo Hospital Regional de Alta Floresta foi iniciada nesta terça-feira (28.06), após assinatura da ordem de serviço emitida pelo governador Mauro Mendes e pela a secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira.
A região de saúde do Alto Tapajós, que conta com seis municípios, receberá um novo hospital de média e alta complexidade. O investimento será de R$ R$ 112,3 milhões.
Funcionário de uma farmácia em Alta Floresta, Flávio Domingos comemorou o início da construção. “É uma alegria enorme ver que a população não vai precisar mais fazer o sacrifício de depender de ambulância para deslocamento para Sinop ou Cuiabá. Correndo o risco de muitas vezes nem conseguir o tratamento. Teremos a saúde de forma eficaz bem perto da gente”, disse.
Outra moradora bastante satisfeita com a notícia é a Cleci Simione, que é gerente de uma loja em Alta Floresta. Ela reforça que a cidade é muito carente de assistência em saúde e está geograficamente distante dos polos assistenciais.
A moradora ainda conta que o esposo precisou ficar 30 dias internado em Cuiabá, na tentativa de conseguir uma vaga hospitalar. “Quando precisa de UTI, tem que ir para fora. O hospital vai melhorar muito [o atual cenário], porque temos muitas pessoas carentes. Não será mais necessário sair para fora para fazer o tratamento, podendo tratar na nossa própria cidade. Isso traz uma tranquilidade para toda a população”, avaliou.
Projetado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), o Hospital Regional de Alta Floresta contará com 151 leitos, sendo 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI, entre adulto, pediátrico, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal, para atendimentos de média e alta complexidade.
A unidade também terá 10 consultórios médicos, dois consultórios para atendimento às gestantes, seis salas de centro cirúrgico e espaços para banco de sangue, banco de leite materno e para a realização de exames como tomografia e colonoscopia.
A dona Gislaine Cristina Garcia veio de São José do Rio Preto para Alta Floresta e mora no município há quase dois anos. Atualmente, ela faz doces para vender e está bastante animada com a notícia da construção do hospital em seu município de residência.
“A cidade vai ser muito beneficiada em ter um hospital aqui. O que nos preocupa hoje é a falta de atendimento devido à logística, porque Alta Floresta fica um pouco longe do polo de Sinop, então fico temerosa. Mas agora, com a construção do Hospital Regional, com toda certeza, a população vai ganhar muito com isso”, pontuou.
Além de Alta Floresta, o Hospital Regional será referência para os municípios Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta.
Novos Hospitais
Além do início das obras do Hospital Regional de Alta Floresta, o Governo de Mato Grosso também iniciou neste ano a construção dos Hospitais Regionais de Tangará da Serra, de Juína e do Araguaia, em Confresa.
Em Cuiabá, o Estado executa as obras do Hospital Central, que ficou paralisado por mais de 30 anos, e do novo Hospital Júlio Muller.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.
O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).
Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.
O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.
Os impactos das obras inacabadas
Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.
Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.
Propostas de soluções e próximos passos
Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.
“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.
A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.
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