MATO GROSSO
Morre o primeiro prefeito de Lucas do Rio Verde; lideranças manifestam pesar
MATO GROSSO
Morreu, há pouco, o primeiro prefeito de Lucas do Rio Verde, Werner Haroldo Kothrade, 75 anos. A informação foi confirmada pelo filho do ex-gestor. Segundo ele, Werner estava internado no hospital 13 de maio em Sorriso e faleceu de problemas cardíacos. “Comunico com muita tristeza o falecimento do nosso pai Werner Haroldo Kothrade. Obrigado a nossos pedidos de orações, obrigado a toda equipe médica do 13 de Maio. Obrigado a cada amigo(a) que desejou melhoras”, disse.
Werner será velado, nesta quarta-feira, na câmara municipal de Lucas do Rio Verde, a partir das 7h. Produtor rural, ele comandou Lucas do Rio Verde entre 1989 e 1992.
Diversas lideranças políticas estão manifestando pesar. O prefeito Miguel Vaz disse que é “com muita tristeza, que recebemos a notícia do falecimento do nosso primeiro prefeito”. “Estou em Lucas do Rio Verde há mais de 35 anos, participei da primeira eleição, fiz campanha e votei no senhor Werner. É uma grande perda para o nosso município. Kothrade estava em Lucas desde a década de 1970, participou de todas as etapas de fundação da cidade”. “A família e amigos mais próximos, os nossos mais sinceros sentimentos de pesar. Segue em Paz meu amigo!”.
O senador Carlos Favaro disse que Werner foi “um amigo, um líder, um exemplo, um conselheiro. Descanse em paz, nos braços do Pai. A toda a família, deixo aqui os meus sentimentos”.
O deputado federal Neri Geller, que é de Lucas, disse que perde “um amigo e Mato Grosso e Lucas perdem um grande cidadão”. “Meus sentimentos a dona Ana e filhos pela perda do querido amigo Werner Kothrade”.
O presidente da câmara de Lucas, Daltro Figur, manifestou pesar. “Nossos sentimentos a essa família maravilhosa,que Deus os conforte”, manifestou. O vereador Marcio Albieri destacou que Werner foi “um homem honesto, trabalhador, liderou e deu o rumo a ser seguido para a nossa cidade, com uma visão sempre a frente do seu tempo”.
Recentemente, em documentário, o ex-prefeito lembrou das dificuldades na formação de Lucas do Rio Verde.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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