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‘MT Ciências’ mantém presença na IV Expedição Araguaia Xingu que começa nesta sexta-feira (04)

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A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), por meio do Projeto ‘MT Ciências’, renova sua presença na 4ª edição da Expedição Araguaia Xingu, promovida pelo Tribunal de Justiça de Grosso (TJMT) para levar conhecimento científico e tecnológico à população.

A ação começa nesta sexta-feira (04.11), com encerramento previsto em 21 de novembro, e vai percorrer os municípios de São José do Xingu, Luciara, Santa Cruz do Xingu, São Félix do Araguaia, Cocalinho e nove aldeias indígenas da região. Nesta edição, a expedição leva às comunidades serviços como registro tardio, resolução de conflitos sociais, consultas médicas e oftalmológicas, tratamento odontológico, vacinas e documentação, entre outros.

A comitiva é uma iniciativa do Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio da Justiça Comunitária, com o objetivo de levar justiça, saúde e cidadania para as comunidades da Região do Araguaia-Xingu. Uma das novidades é a oficialização das parcerias com a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso (OAB/MT), e com o projeto Imuniza Mais, da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT).

Programação

Os atendimentos começam neste sábado e no domingo (05 e 06), em São José do Xingu, na Escola Municipal Maria Marlene de Morais. Já nos dias 08 e 09 de novembro, os atendimentos serão em Santa Cruz do Xingu, na Escola Estadual Santa Cruz.  

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Nos dias 11 e 12, será a vez do município de Luciara, na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), enquanto nos dias 15 e 16 de novembro, os moradores de São Félix do Araguaia serão atendidos na Escola Estadual Hilda Rocha.

A última cidade a receber a ser atendida pela Expedição Araguaia Xingu será Cocalinho, nos dias 18 e 19 de novembro, na Escola Municipal José Umberto Moreira. O horário é sempre o mesmo, de 9h às 17h.

Carreta MT Ciências

O Circuito Itinerante-MT Ciências tem como finalidade levar a ciência e a tecnologia, de forma interativa, dinâmica, acessível, e de fácil compreensão, promovendo sua popularização no Estado.

Em seis anos de projeto, mais de 100 mil pessoas já foram atendidas. Os experimentos são interativos e atendem a todas as idades, nas áreas de física, matemática e biologia.

A iniciativa é do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), em convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

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Entre os principais atrativos do MT Ciências, está a ‘Fantástica Carreta da Ciência’. A estrutura é composta por uma carreta, com baú adaptado, dividida em quatro salas de visitação, com 22 instalações relacionadas à biologia, física e matemática, como o gerador Van de Graaff, o tubo de kundt, um jogo de plasma e os painéis oculares com figuras da fauna e flora de Mato Grosso. Além de um escritório e um auditório.

A carreta ainda tem a representação do rio Cristalino, os biomas mato-grossenses, a bicicleta geradora de energia (que transforma energia cinética em energia elétrica), o painel de pinos e o túnel de espelho infinito. 

Na parte externa, há duas tendas infláveis, com cerca de 10 experimentos e atividades envolvendo novas tecnologias, como óculos de realidade virtual, tablets, drone e impressora 3D. Ainda integrando o circuito externo, tem o planetário digital que atrai os visitantes por proporcionar uma imersão nos vídeos projetados em 360º, onde são abordados conceitos de astronomia.

Ao todo, são 32 instalações que tratam de temas do conhecimento multidisciplinar e sensibilizam os visitantes para a importância da ciência e da biodiversidade do Estado.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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