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MT conta com 406 propriedades aptas a exportar para União Europeia

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Há em Mato Grosso 406 propriedades com animais rastreados e aptos para exportação aos países mais exigentes, como os integrantes da União Europeia. O Estado tem o maior rebanho rastreado dentro do Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (SISBOV), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

No Brasil, há 1.335 propriedades inscritas no SISBOV, ou ERAS, como são conhecidas. Quase um terço delas (30%) estão concentradas em Mato Grosso, isto é, fazendas com animais rastreados.

Apesar de ser uma atribuição do Mapa, em Mato Grosso o Indea também realiza as auditorias de certificação e habilitação para exportação. Somente em 2022 foram realizadas 58 auditorias.

O Estado tem cerca de 33 milhões de cabeças e algo em torno de 5,7 milhões estão no SISBOV. Os animais rastreados são, em sua maioria, nelore ou cruzamento com a raça.

“Para habilitação da propriedade, é necessária a aprovação em auditoria realizada pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO), pelos auditores do Mapa e do Indea, no caso de Mato Grosso. Esta é uma exigência da União Europeia. Para a manutenção desta habilitação, é preciso o acompanhamento periódico e aprovação na auditoria de acompanhamento”, explicou o médico veterinário e fiscal do Indea, Aruaque Lotufo.

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Ele destaca que os frigoríficos pagam um preço mais alto pela arroba de um animal rastreado do que o não inscrito no SISBOV.

Como aderir

A adesão ao SISBOV é voluntária. Os produtores rurais devem escolher uma certificadora credenciada junto ao Mapa. Cada animal da propriedade é identificado com os brincos SISBOV. Além disso, há uma série de exigências a ser cumprida e a certificadora avalia se os padrões estabelecidos estão cumpridos.

Após aprovação pela certificadora, essas propriedades são submetidas a auditorias realizadas pelo Serviço Veterinário Oficial, antes da inclusão na lista ERA TRACES UE das propriedades aptas ao fornecimento de bovinos e bubalinos para abate, com destino a mercados onde a rastreabilidade é exigida, como nos dos países da União Europeia.

“Como maior produtor de proteína animal, é fundamental para economia nacional garantir a exportação e acessos a mercados internacionais”, finalizou Aruaque.

Fonte: GOV MT

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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