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“MT garante abastecimento de alimentos em 148 países”, afirma secretário na abertura de Fórum

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Na abertura do 5º Fórum das Cadeias Produtivas, realizado durante a 56ª Expoagro, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, destacou a importância da produção agrícola do Estado para alimentar o mundo. O evento com o tema “Como seria o mundo sem Mato Grosso” começou nesta sexta-feira (12.07), no Centro de Eventos Jonas Pinheiro, em Cuiabá.

César Miranda abordou o impacto global de Mato Grosso para a segurança alimentar, mudança climática e economia mundial.

“Em 2023, Mato Grosso exportou 186 produtos para 148 países, o que movimentou 32,19 bilhões de dólares. Se o Estado deixasse de existir, mais de 100 países seriam desabastecidos”, disse.

Os cinco países que mais compram com o Estado são a China, Tailândia, Vietnã, Indonésia e Espanha.

Apenas da carne bovina, 453 mil toneladas foram produzidas e exportadas para 76 países.

De acordo com o Observatório de Dados Econômicos da Sedec, considerando uma refeição de 300 gramas de carne, 453 mil toneladas representam 1,5 bilhões de refeições de carne, ou seja, um prato de refeição de 19% da população mundial.

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Já o algodão são exportados 1 milhão de toneladas, o que abastece a indústria têxtil do Brasil e do mundo. São 21 países abastecidos com o algodão mato-grossense. De etanol de milho, são 4,43 bilhões de litros, o que representa 73% da produção do país.

Mato Grosso teve o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de 2002 a 2021, com um aumento de 1116% PIB.

Além disso, o Estado vive o pleno emprego, com a menor taxa de desemprego sendo 3,7%, como aponta o Ministério do Trabalho.

Cerca de 200 pessoas estiveram presentes para assistir à apresentação dos dados econômicos do Estado.

“Somos o Estado com a melhor gestão fiscal, com o melhor modelo de adesão de incentivos fiscais, investimos 20% da nossa Receita Corrente Líquida. Aqui é o Brasil que deu certo. Nós somos necessários para o futuro. Estudos apontam que o mundo deve aumentar em 20% sua produção de alimentos para atender a população. Para contribuir o Brasil deve aumentar sua produção em 41%, sendo Mato Grosso um dos principais agentes, visto que é responsável por 31% dos grãos do país”, disse César Miranda.

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A 5ª edição do Fórum das Cadeias Produtivas será realizado dos dias 12 a 19 de julho, com palestras voltadas para as tendências do mercado, novas tecnologias, melhora da produtividade, sustentabilidade, exportações, desafios e oportunidades no agronegócio.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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