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MT Garante amplia segmentos econômicos para mais empreendedores acessarem investimentos

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O Comitê Gestor do MT Garante decidiu nesta terça-feira (04) ampliar os segmentos econômicos que podem utilizar o Fundo de Aval mantido pelo Estado para buscar investimentos e capital de giro. O Governo do Estado tem aporte de R$ 110 milhões para ser avalista desde aos Microempreendedores Individuais (MEIs) a Empresas de Pequeno Porte (EPP), além de pequenos a médios produtores rurais, junto às instituições bancárias credenciadas.

“O MT Garante é um instrumento que busca mitigar os riscos da operação de crédito para a instituição financeira, tornando o crédito mais acessível para os pequenos negócios. Ele entra no processo de crédito ofertando as garantias, reduzindo o risco de contrapartida, que é maior nos pequenos negócios. Dessa forma, os juros da operação são reduzidos, tornando o crédito mais acessível, reduzindo o risco da operação”, explicou o presidente do Comitê Gestor e secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Para que mais empresários e produtores rurais possam fazer operações de crédito com aval do MT Garante, foi decidida a ampliação dos segmentos econômicos que anteriormente previa apenas avicultura, confecção e calçados, fruticultura, lácteos (leite e derivados), piscicultura, produtos orgânicos, pulses (ervilha, feijões, grão-de-bico e lentilha), reciclagem, restaurante em área turística, turismo e horticultura.

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Com a mudança, outros empresários como proprietários de salão de beleza, supermercados ou produtores de gado de corte poderão acessar investimentos utilizando o aval do Governo de Mato Grosso.

Só para se ter ideia da possibilidade de ampliação de acesso ao crédito, no segmento de pecuária de corte há 108.274 propriedades rurais em Mato Grosso, sendo que 83.521 delas tem de 1 até 250 cabeças de gado de corte. A medida vai gerar uma demanda de investimentos.

Acesso fácil ao crédito

O MT Garante possibilita que o beneficiário tenha fácil acesso ao financiamento, pois mitiga os riscos da operação para o agente financeiro, melhora o cenário de crédito para pequenas empresas no Mato Grosso, e desenvolve uma rede de cooperação empreendedora no Estado.

O MEI pode acessar até R$ 70 mil em operações de crédito, uma microempresa pode acessar até R$ 200 mil e o limite é de R$ 300 mil para empresas de pequeno porte. No caso do pequeno produtor rural, o limite é de R$ 250 mil e para médio produtor rural até R$ 430 mil. Para a instalação de aviários o limite é de R$ 2 milhões.

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Por ora os agentes financeiros são: Desenvolve MT, Banco Sicoob, Sicredi, AL5, Unicred e Cresol. Contudo, a Sedec já trabalha para buscar mais instituições financeiras para fazer parte do MT Garante.

Fonte: Governo MT – MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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