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MT Garante já viabilizou R$ 53,1 milhões em financiamento a microempreendedores e produtores rurais

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O Fundo de Aval Garantidor de Mato Grosso, o MT Garante, criado pelo Governo do Estado, já viabilizou 648 operações de crédito e permitiu que microempresários e pequenos produtores rurais pudessem acessar R$ 53,1 milhões em financiamento com entidades financeiras conveniadas com o Estado, desde dezembro de 2022, quando o MT Garante passou a disponibilizar as garantias junto aos bancos e cooperativas parceiras, tendo o Estado como avalista.

Do valor total de crédito concedido até junho de 2023, R$ 47,8 milhões foram para capital de giro, seguido por investimento fixo (R$ 3,2 milhões) e investimento mais capital de giro (R$ 2,1 milhões). A Desenvolve MT liberou R$ 4,9 milhões e R$ 48,2 milhões via Sicredi.

Cerca de R$ 34 milhões foram acessados por microempreendedores (ME); R$ 9,1 milhões por microempreendedores individuais (MEIS), R$ 5,2 milhões por produtores rurais e R$ 4,4 milhões por empresas de pequeno porte.

O comércio varejista foi o maior tomador de recursos com aval do Governo do Estado, entre os setores, com o financiamento de R$ 15,5 milhões. Já os produtores rurais vêm em segundo lugar com R$ 5,2 milhões e na sequência o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas que tomaram R$ 4 milhões em operações financeiras.

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Outros sete segmentos também tiveram mais operações com contratações milionárias, como o de alimentação (R$ 3,7 milhões), transportes terrestres (R$ 3,2 milhões), serviços especializados para construção (1,3 milhão), comércio por atacado (2,2 milhões), serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas (R$ 1,1 milhão), atividades de atenção à saúde humana (R$ 1,1 milhão) e publicidade e pesquisa de mercado R$ 1,3 milhão).

O Governo do Estado tem aporte de R$ 110 milhões para ser avalista dos empresários e produtores rurais de Mato Grosso. O MEI pode acessar até R$ 70 mil em operações de crédito, uma microempresa pode acessar até R$ 200 mil e o limite é de R$ 300 mil para empresas de pequeno porte. No caso do pequeno produtor rural, o limite é de R$ 250 mil e para médio produtor rural de até R$ 430 mil. Para a instalação de aviários, a margem é de R$ 2 milhões.

“O MT Garante é um instrumento que torna o crédito mais acessível, pois mitiga os riscos da operação para o agente financeiro, melhora o cenário de crédito para pequenas empresas no Mato Grosso, e desenvolve uma rede de cooperação empreendedora no estado”, disse o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

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Os recursos do MT Garante também podem ser utilizados por pecuaristas que queiram investir na recuperação de pastagens degradadas. Mato Grosso tem a meta de recuperar 4,4 milhões de hectares até 2030, aumentando a produção de alimentos, mas sem desmatamento e reduzindo a emissão de gases poluentes.

“A recuperação de pastagens degradadas é uma das metas do Plano ABC+, alia a produção de alimentos com sustentabilidade, trata o solo, aumenta a fertilidade, reduz a pressão pela abertura de novas áreas e os gases de efeito estufa, que são metas dos setores público e privado”, destaca a superintendente de Agronegócios da Sedec, Linacis Silva.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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