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MT Hemocentro convoca voluntários devido à baixa no estoque de sangue

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O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, convoca a população a comparecer à sede da unidade, em Cuiabá, para doar sangue. Com a chegada das festividades de final do ano e do período de férias, o número de doações, que já não é o ideal durante o restante do ano, tende a diminuir consideravelmente.

A diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, reforça a importância da doação regular.

“Final do ano, tradicionalmente, temos muita dificuldade em repor nosso estoque de bolsas de sangue. Muitos voluntários viajam, outros acabam deixando para um segundo plano devido ao fechamento de agendas de trabalho e acompanhamento dos filhos que estão em período de férias escolar. Além disso, este também é um período que tem mais acidentes de trânsito, ou seja, precisamos ainda mais de doações de sangue”, pontua a diretora.

Gian Carla ainda ressalta que não existe um substituto para o sangue e sua disponibilidade é essencial em diversas situações.

“Não conseguimos fabricar ou produzir em laboratório o sangue, então precisamos realmente da colaboração e desse pensamento de solidariedade e altruísmo da população para colaborar com aqueles pacientes que precisam da transfusão, garantindo, assim, uma sobrevida ou a manutenção da saúde como um todo”, explica.

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Os baixos estoques de sangue nos hemocentros podem trazer muitas complicações, tanto para abastecer os hospitais em casos de emergência quanto para atender a necessidade de pacientes que precisam receber sangue regularmente, devido a alguma condição de saúde. Por isso a importância de se manter os estoques em níveis de segurança.

“Existem muitas doenças em que a pessoa precisa de transfusão de sangue regularmente, para viver. Então, é fundamental lembrar que a necessidade pelo sangue existe durante o ano inteiro, não tira férias”, reforça Gian Carla.

Para doar sangue, os interessados devem comparecer em uma das unidades de coleta portando documento oficial com foto. É preciso ter entre 16 e 69 anos e 11 meses e 29 dias. Menores com idade entre 16 e 17 anos devem levar documento de autorização assinado pelo pai, mãe ou responsável legal. Além disso, todos os doadores precisam pesar 50 kg ou mais e estar bem alimentados e hidratados para realizar a doação.

O banco de sangue irá funcionar regularmente neste final de ano, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, com exceção dos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1º de janeiro.

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No interior do Estado, as doações podem ser feitas nas Unidades de Coleta e Transfusão, localizadas nos seguintes municípios: Juína, Juara, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sinop, Porto Alegre do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sorriso.

Serviço

Para agendar a doação de sangue na sede do MT Hemocentro, basta acessar o Sistema de Agendamento do MT Hemocentro. O voluntário também pode agendar as doações pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, somente mensagem) ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 211 e 221.

O banco de sangue fornece o atestado de comparecimento ao doador. Para quem compareceu e, por algum motivo, não pode doar, a unidade fornece um comprovante de comparecimento para justificar a falta no trabalho.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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