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MT Hemocentro é certificado pela Hemobrás para auxiliar indústria na produção de medicamentos do SUS

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O MT Hemocentro foi certificado pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) para auxiliar a indústria pública na produção de medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A certificação ocorreu após a unidade de saúde estadual atender aos requisitos de qualidade exigidos pela instituição nacional.

“Esse é o resultado de uma gestão que trabalhou intensamente para essa parceria. Não medimos esforços na modernização dos nossos equipamentos, qualificação e valorização dos nossos profissionais. Parabenizo toda a equipe da SES e do MT Hemocentro pela conquista. Com essa certificação, a unidade estadual ganha mais espaço no cenário nacional”, diz o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A partir do reconhecimento oficial da Hemobrás, o MT Hemocentro está qualificado e autorizado a enviar bolsas de plasma – componente presente no sangue de doadores – para a produção de medicamentos utilizados no tratamento de pacientes com coagulopatias hereditárias como a hemofilia, além da produção de imunoglobulina e albumina humana.

“O banco de sangue ajuda muitas vidas por meio das coletas de sangue e com essa certificação irá colaborar também com a produção de medicamentos imprescindíveis para os pacientes com coagulopatias. Para nós, essa conquista tem um significado de vitória porque cada servidor se esforçou diuturnamente na melhoria da qualidade dos serviços ofertados na unidade e hoje estão colhendo os frutos”, avalia o secretário adjunto de Unidades Especializadas da SES, Luiz Antônia Ferreira.

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A diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, conta que a equipe trabalhou cinco anos para alcançar a certificação. “Acreditamos nessa conquista porque temos um parque tecnológico de ponta, servidores extremamente capacitados e qualificados nessa área, além de uma cadeia de suprimentos de primeira linha e uma ótima gestão de equipamentos. Essa estrutura é possível devido ao apoio irrestrito do governador Mauro Mendes e do secretário de Saúde Gilberto Figueiredo, que impulsionaram o MT Hemocentro para ser uma referência no Brasil”, destaca a diretora.

A certificação foi alcançada depois de melhorias e da modernização dos processos de captação e armazenamento de bolsa de sangue no MT Hemocentro. Para confirmar que os requisitos foram cumpridos, o local passou por auditoria realizada pela Hemobrás.

A enfermeira do Núcleo de Gestão da Qualidade da unidade, Rosimeire de Cássia Ferreira Krause, conta que estava ansiosa à espera do resultado da auditoria, porém confiante no relatório final da Hemobrás.

“Quando chegou o resultado foi um sentimento inexplicável, pois isso significa o reconhecimento ao empenho de toda equipe que dedicou na busca pela qualidade dos serviços hemoterápicos prestados à população mato-grossense. O certificado representa também o amadurecimento de cada servidor nos processos de trabalho”, acredita Rosimeire.

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Diversos profissionais do MT Hemocentro estiveram envolvidos no processo de certificação da unidade, entre eles a biomédica da unidade e coordenadora administrativa do local, Gessica Burgo Pessoa, e a assistente social do Núcleo de Gestão da Qualidade, Rita de Cássia Gomes Bezerra.

Para elas, é satisfatório saber que o Banco de Sangue vai ajudar milhares de pessoas do país a ter mais qualidade de vida por meio dos medicamentos produzidos com plasma doados por mato-grossenses.

“Vemos como resultado de um trabalho de excelência que vai auxiliar na qualidade de vida de muitos pacientes e fortalecer a produção de medicamentos em uma indústria pública nacional”, pontuam Gessia e Rita.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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