Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

MT Hemocentro tem 14 doadores selecionados para segunda etapa da doação de medula óssea

Publicados

MATO GROSSO

O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso, registrou a seleção de 14 doadores para a segunda etapa da doação de medula óssea, que é realizada em âmbito nacional. Os doadores já estavam cadastrados Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e foram convocados devido à compatibilidade inicial com receptores.

A primeira fase do processo consiste na orientação, cadastro e coleta de amostra de sangue para análise genética. Já na segunda fase o paciente (brasileiro ou estrangeiro) compatível com o doador cadastrado é convocado para confirmar a compatibilidade por meio de exames complementares, sendo encaminhadas amostras para laboratórios do Brasil ou do exterior. A preparação para a doação da medula, por sua vez, ocorre na terceira fase, caso confirmada a compatibilidade entre paciente e doador.

O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para pacientes com doenças do sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia. Há 5.549.143 voluntários cadastrados no Brasil.

“A doação de medula óssea é um ato de solidariedade e pode ajudar pacientes que têm o transplante como única chance de cura. Em 15 dias, foram selecionados 14 doadores cadastrados. É uma honra que tantos doadores tenham sido convocados. Se você quer e pode doar medula óssea, faça o seu cadastro junto ao MT Hemocentro e salve vidas”, enfatizou a diretora da unidade especializada, Gian Carla Zanela.

Leia Também:  Polícia Militar atende 266 mil crianças e adolescentes pelo Proerd em 2023

Para realizar o transplante de medula óssea, é imprescindível que haja compatibilidade tecidual entre doador e receptor. “A combinação de genes do doador e do paciente deve ser idêntica (100%) ou muito próxima do ideal (90%)”, acrescenta a gestora.

Pessoas interessadas devem realizar o cadastro para a doação de medula óssea junto ao MT Hemocentro, fazer a coleta de 5 ml de sangue e aguardar a convocação – que só ocorre após a compatibilidade com um receptor. É importante manter os dados de cadastro atualizados.

A doação de medula óssea não é realizada em Mato Grosso. Normalmente, a doação ocorre na cidade onde o receptor faz o tratamento e, se for estrangeiro, a doação poderá ser feita em São Paulo ou no Rio de Janeiro.

Requisitos para a doação

Para se cadastrar como um voluntário, é necessário ter entre 18 e 35 anos, não possuir doenças hematológicas ou neoplásicas e não ter doenças infecciosas ou do sistema imunológico. O cadastro é feito a partir da apresentação de documento oficial com foto, da coleta de informações pessoais e da coleta de amostra do sangue.

Leia Também:  Três pessoas são presas por porte ilegal de arma pela Polícia Militar em Barra do Garças

Em caso de dúvidas ou mais informações, entre em contato pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, ligação ou mensagem) ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 211 e 221.

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

Publicados

em

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

Leia Também:  Nova frente fria baixa temperatura, Cuiabá deve ter 12º, Tangará 12º, Sinop, Sorriso e Lucas 17º

“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA