MATO GROSSO
Nas entrega de casa do SER Família Habitação em Alto Araguaia, primeira-dama de MT se emociona ao ver projeto concretizado
MATO GROSSO
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, idealizadora do programa SER Família Habitação, participou nesta segunda-feira (01.07) da cerimônia oficial de entrega de 50 unidades habitacionais da modalidade faixa 0 no residencial SER Família Habitação em Alto Araguaia, no Bairro Vista do Araguaia. Recepcionada pelo prefeito Gustavo Melo e pela primeira-dama do município, Priscila Dourado e demais autoridades, Virginia Mendes, em seu discurso, falou da alegria de estar no município para as entregas. As famílias contempladas são de extrema vulnerabilidade, conforme previsto no projeto.

Acompanhada do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo de Oliveira, e da secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), cel. Grasi Bugalho, a primeira-dama do Estado agradeceu ao Governo do Estadual e aos secretários pela parceria na realização de mais um sonho.

Para a primeira-dama de Alto Araguaia, Priscila, esse dia ficará marcado pela realização e emoção. “Não tem como não se emocionar, porque são quase oito anos de espera, de caminhos longos e difíceis pra gente conseguir chegar até aqui. De maneira especial quero agradecer à primeira-dama Virginia por tudo o que ela tem feito”, agradeceu Priscila.

No município foram investidos R$ 5,9 milhões do Governo do Estado, por meio da Setasc e convênio celebrado por meio da Sinfra. Ao todo, 79 municípios aderiram ao programa. Destes, 26 estão com obras em andamento. Alto Araguaia é o segundo município a concluir as obras. O primeiro foi Novo São Joaquim no final do ano passado. Até o momento, o Governo do Estado já repassou R$ 292 milhões aos municípios.
O secretário de Estado de Infraestrutura destacou o modelo de seleção das famílias araguaienses. “Aqui estão sendo entregues casas para quem realmente precisa, aqui não foi feito sorteio, aqui foi realizada pesquisa para identificar as famílias que de fato cumprem os requisitos do programa. Esse governo traz dignidade para a população, e no social, com o trabalho incansável da primeira-dama Virginia Mendes, podemos perceber essa transformação”, disse Marcelo Padeiro.

Além das casas, também foram entregues 550 escrituras de família do loteamento Vista do Araguaia e medalhas aos alunos do projeto Bombeiros do Futuro, momento em que a primeira-dama do Estado foi convidada pelo comandante do Corpo de Bombeiros, ten.cel. Ednaldo Fernando para ser Madrinha do projeto. A primeira-dama Virginia Mendes também recebeu o Título de Cidadã Araguaiense oferecido pelo vereador Marilzan Nunes, aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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