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Nova avenida que ligará fundos do Tia Nair com o Belvedere deve ser entregue até aniversário de Cuiabá

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As obras da nova avenida que ligará os fundos do Parque Tia Nair com a região de condomínios no Jardim Imperial, próximo ao Belvedere, estão bastante avançadas, segundo o secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Juarez Samaniego. A expectativa é que ela seja entregue até o aniversário de Cuiabá, no dia 08 de abril deste ano.

“Na avenida das Torres, tivemos uma melhora muito boa do tráfego. Agora, temos este projeto na área do Jardim Imperial, Belvedere, em virtude de vários condomínios que saíram na região. A população cresceu bastante. Estamos fazendo um outro acesso pelo Parque Tia Nair”, explicou o secretário.
 
A ponte, que terá 36 metros de extensão, 18 metros de largura e passarela para pedestres, já está concluída segundo o secretário. “Faltam poucos detalhes, um pequeno trecho que falta de pavimentação ainda. Iremos integrar estas duas regiões por essa nova via, vai melhorar muito”.
 
“Acredito que aquela obra seja concluída até o aniversário de Cuiabá, em função de estar bem adiantada, a depender também da questão da chuva”, finalizou o secretário.
 
A obra da nova avenida está sendo feito em parceria com a iniciativa privada (Ginco) e irá beneficiar bairros como: Recanto dos Pássaros, Jardim Universitário, Jardim Imperial, Belvedere, outros condomínios e demais bairros da região e também do sul e leste de Cuiabá.

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FONTE/ REPOST: WESLEY SANTIAGO – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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