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Nova unidade socioeducativa é a 1ª integralmente monitorada com câmeras do Vigia Mais MT

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O novo Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Barra do Garças, entregue na semana passada, é monitorado integralmente pelo programa Vigia Mais MT. Essa é primeira primeira unidade socioeducativa do Estado 100% vigiada, com 76 câmeras ligadas a uma central própria de controle e acompanhamento das imagens, garantindo a segurança de quem é atendido e de quem trabalha.

A unidade atenderá a região do Vale do Araguaia na aplicação de medidas socioeducativas e ressocialização de adolescentes em conflito com a lei.

A secretária-adjunta de Justiça do Estado, Lenice Santos, destacou a modernidade da nova unidade em comparação com a antiga, que funcionava de maneira inadequada em uma delegacia de polícia.

“Agora, diferente da unidade antiga, mantida de maneira inadequada e provisória onde antes era uma delegacia de polícia, essa entregue pelo governador Mauro Mendes é moderna e nos oportuniza trabalhar com todos os pilares da socioeducação”, afirmou.

O novo prédio, construído em uma área de 2.365 metros quadrados, tem capacidade para receber 60 adolescentes e dispõe de 34 alojamentos individuais e coletivos, quatro salas de aula, quadra de esportes, campo de futebol de grama, cozinha de panificação, refeitórios, espaços multiuso e de atendimento técnico, duas lavanderias, banheiros individuais e coletivos, além de outros setores administrativos.

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A unidade – inaugurada na última quinta-feira (04.07) pelo Governo de Mato Grosso – é destinada ao público masculino, com 15 vagas para internação provisória e 45 para internação definitiva, conforme o tempo previsto em decisão judicial.

O secretário de Segurança, coronel César Roveri, ressaltou a importância do novo Case e de outros investimentos feitos pelo Governo do Estado em Barra do Garças, entre 2019 e o primeiro semestre de 2024. No Case, foram investidos R$ 14,2 milhões. Outros R$ 4,3 milhões foram destinados à modernização do sistema de comunicação das polícias com rádios digitais e à aquisição de um caminhão autotanque para a unidade do Corpo de Bombeiros, totalizando R$ 18,5 milhões nessas três ações.

Além da construção da unidade, que era uma reivindicação antiga desde 2010, Roveri destacou o reforço ao efetivo policial, a entrega de armamentos, pistolas Glock, fuzis e equipamentos não letais (de incapacitação neuromuscular), entre outros. O Governo também entregou 216 câmeras ao município e está integrando Barra do Garças ao programa Vigia Mais MT.

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“Essas melhorias foram planejadas visando atender a comunidade, melhorar a qualidade dos serviços oferecidos e as condições de trabalho dos policiais”, enfatizou o secretário.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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