MATO GROSSO
Número de alunos matriculados em escolas estaduais militares aumenta 23,5% em 2023
MATO GROSSO
Um balanço prévio do número de alunos matriculados nas 26 escolas estaduais militares, feito pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), revela um crescimento de 23,5% para esse ano letivo, em relação ao período escolar de 2022. No ano passado foram matriculados 13.999 estudantes. Já em 2023, o número é de 17.293 matrículas realizadas.
Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a tendência é de que o número possa aumentar ainda mais, uma vez que a procura por vagas remanescentes continua.
“Como as aulas só iniciam em 06 de fevereiro, ainda há tempo para matricular novos alunos. Então, certamente, vamos ampliar esse percentual diante da grande procura, já que podemos destacar que a qualidade do ensino nessas escolas é incontestável e a sua eficiência é demonstrada pelo último resultado do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)”, pontua o secretário.
Nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), por exemplo, entre as 10 primeiras escolas da rede estadual de ensino com melhores pontuações no Ideb, realizado em 2021, estão sete unidades militares, ocupando do primeiro ao sexto lugar, além da oitava colocação. Essas escolas estão localizadas nos municípios de Rondonópolis, Juara, Sorriso, Alta Floresta, Cuiabá, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, seguindo essa ordem na pontuação.
No Ensino Médio, quatro escolas militares também foram destaque entre as 10 escolas da rede estadual mais bem avaliadas pelo Ideb, em Mato Grosso. Figuram do primeiro ao terceiro lugar, além da sexta posição, e estão nas cidades de Juara, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Confresa.
“Por essas e outras razões, as escolas militares de Mato Grosso têm sido palco de disputas por vagas, não apenas entre estudantes, como por professores. Os gestores que fazem parte da Polícia Militar, no caso das escolas Tiradentes, ou Corpo de Bombeiros, com as escolas Dom Pedro II, são alinhados com professores e coordenadores pedagógicos. Tudo é feito de forma harmônica e em parceria, por meio da gestão compartilhada entre a Seduc e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Essa sinergia, inclusive, contribui até com o entendimento sobre o que é uma escola militar na rede pública estadual, que não é a mesma coisa que escola militarizada. É equívoco dizer que a educação está sendo militarizada. Estudantes, professores e demais trabalhadores da Educação das escolas militares continuam sendo cidadãos civis e não soldados”, observa Alan.
Ranking do Ideb-MT
A avaliação do Ideb considera as 670 escolas da rede estadual de ensino, separando as de Ensino Fundamental e de Ensino Médio.
Nos anos finais do Ensino Fundamental, as escolas militares que obtiveram as melhores notas no IDEB 2021 foram a EE Militar Tiradentes Major PM Ernestino Verissimo da Silva (1º), EE Militar Tiradentes Cabo Israel Wesley Prado de Almeida (2º), EE Militar Tiradentes Cabo Antonio Dilceu da Silva Amaral (3º), EE Militar Dom Pedro II (4º), EE Militar Tiradentes (5º), EE Militar Tiradentes Soldado PM Adriana Morais Ramos (6º) e EE Militar Tiradentes Coronel Celso Henrique Souza Barbosa (8º).
Já no Ensino Médio, a lista começa com a EE Militar Tiradentes Cabo Israel Wesley Prado de Almeida (1º), EE Militar Tiradentes Soldado PM Adriana Morais Ramos (2º), EE Militar Tiradentes Coronel Celso Henrique Souza Barbosa (3º) e a EE Militar Tiradentes Cabo José Martins de Moura (6º).
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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