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Número de carros abordados pelo Batalhão de Trânsito tem aumento de 43%

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O Batalhão de Polícia Militar Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran) registrou 1.629 Autos de Infração de Trânsito (AIT) ,no perímetro urbano e rodoviário, durante a Operação Carnaval, que encerrou nesta quarta-feira (14.02). Ao todo, 2.497 veículos foram abordados, o que representa um aumento de 43%, em comparação com 2023, quando 1744 motoristas foram abordados. A operação teve início na última sexta-feira (09.02).

As ações aconteceram nas rodovias que passam pela baixada cuiabana: Helder Cândia (MT-010); Palmiro Paes de Barros (MT-040); no entroncamento entre Primavera do Leste e Rondonópolis (MT-130); e Emanuel Pinheiro (MT-251), além das principais vias urbanas de toda a Região Metropolitana de Cuiabá.

Para o comandante do BPMTran, tenente-coronel, Adão César Rodrigues da Silva, esses números representam um conjunto de esforços por parte dos policiais militares em ações preventivas e de flagrantes para um trânsito mais seguro, principalmente neste período festivo do Carnaval.

“Tivemos um longo planejamento de ações para garantir um fluxo de veículo mais orquestrado neste período de feriado prolongado, desde barreiras, blitz ou patrulhamento tático, no perímetro urbano e rodoviário, principalmente em pontos de concentração de festas. Além disso, há pessoas que costumam aproveitar o feriado para viajar e o BPMTran também esteve presente de forma ativa nas rodovias estaduais. Felizmente não registramos nenhum acidente”.

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De acordo com o balanço de produtividade, 1.327 testes de etilômetro foram realizados e 68 pontos de bloqueio e barreiras montados. Além disso, 427 motoristas foram notificados pelo não uso de cinto de segurança, 198 por ultrapassagem indevida, 130 não habilitados e 77 pelo uso indevido do aparelho celular.

Conforme o BPMTran, ainda neste Carnaval, 49 motoristas foram flagrados pelo transporte irregular de criança, 77 com escapamento do veículo irregular. Um total de 216 veículos foram removidos. Pelo menos 60 pessoas foram conduzidas à delegacia, 52 por embriaguez ao volante, quatro por direção perigosa, uma por mandado de prisão cumprido e três por entregar veículo para condutor não habilitado.

O tenente-coronel Adão César Rodrigues Silva destacou o resultado positivo da operação com objetivo de garantir a segurança dos condutores nas rodovias estaduais. “É sempre importante ter respeito às regras de trânsito, pois os principais causadores de acidentes são o excesso de velocidade, ultrapassagens em locais proibidos e consumo de bebidas alcoólicas. Para isso, o Batalhão realizou uma intensa fiscalização nas rodovias estaduais para garantir a ordem pública e salvar vidas neste Carnaval”.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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