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Número de mato-grossenses propensos a gastar no Dia dos Pais cresce em 2023

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Celebrado no próximo dia 13 de agosto, o Dia dos Pais deve movimentar cerca de R$ 381 milhões nas lojas do centro e de bairro, sites de compras, shoppings e supermercados do estado, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). O valor refere-se aos 47% dos entrevistados que afirmaram que pretendem realizar compras na data, representando 4 pontos percentuais maior que o verificado no mesmo período do ano passado (43%).

A média de pretensão de gastos neste ano também ficou maior, atingindo um valor de R$ 222,84 contra os R$ 200,60 observados em 2022, um aumento nominal de 11,09% e que chega a 20,71%, se desconsiderar a inflação acumulada em julho do ano passado – mês em que foi realizada a pesquisa.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca a importância no aumento do valor gasto e de pessoas que pretendem presentar na data, em sua maioria mulheres (54%). “Esse crescimento observado de um ano para outro é importante para a movimentação econômica e a manutenção de perspectivas positivas para as empresas locais. Além disso, essa circulação de renda de mais de R$ 380 milhões, tende a ter impactos nos mais diversos segmentos e ajuda a manter Mato Grosso em crescimento”.

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O levantamento realizado IPF-MT ouviu 250 pessoas em 32 municípios de Mato Grosso, entre os dias 6 e 27 de julho, e possui margem de erro estimada em 3% para mais ou para menos.

Do total de entrevistados que pretendem presentear os pais, a maior parte (60%) irá comprar roupas e acessórios, como cintos e carteiras. Outros 14% disseram que planejam dar cosméticos e perfumes, 9% sapatos e 1% eletrônicos, como celulares, tablets e outros. Os que ainda não sabem com o que presentear somam 15%.

Quanto aos locais escolhidos pelos entrevistados para realizar as compras, os centros das cidades possuem a maior preferência, com 64%, seguido de outros 15% dos shoppings centers, 12% de sites e aplicativos, 5% de vendedores independentes, 4% em lojas do bairro onde moram e 1% em supermercados.

Wenceslau Júnior esclarece que “assim como as demais pesquisas de datas comemorativas realizadas esse ano, as lojas nos centros das cidades e os shoppings são os destinos principais dos que pretendem realizar compras, fator importante para a o comércio e serviços locais, que são os setores que mais abrangem empresas e empregos no estado”.

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Entre os que não irão as compras, a expressiva maioria justificou não comemorar a data, com 71%, em seguida, 16% apontam questões de distância geográfica, ou seja, não moram no mesmo local que a pessoa que desejam presentear. Além destes, 11% dos entrevistaram não compraram por falta de condições financeiras e os 2% restantes não possuem disponibilidade de tempo.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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